Um estudo da Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, revela que dormir pouco é uma das causas do desenvolvimento de placas tóxicas no cérebro, factor que influencia a progressão do Alzheimer.
David Holtzman, responsável pela investigação, recorreu a dez homens saudáveis e a cobaias geneticamente modificadas para realizar o seu estudo e verificou que o sono afecta os níveis da proteína beta-amiloide. Esta proteína está relacionada com a criação de placas tóxicas que alteram o funcionamento cerebral, causando a doença de Alzheimer.
Segundo as observações do neurologista, os níveis de beta-amiloide são mais elevados quando se está acordado do que quando se está a dormir. O mesmo acontece com as placas tóxicas, que se desenvolvem maioritariamente quando se é privado do sono.
No estudo publicado na revista Science, Holtzman sugere que dormir bastante pode ser um dos meios mais simples para se prevenir esta doença neurodegenerativa que poderá vir a afectar 70 mil portugueses nos próximos anos .
. Reflexão:
Dormir faz bem, isso todos sabemos. No entanto, não sabíamos que o sono desempenhava um papel tão importante na prevenção de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer. Assim, questiono-me: as pessoas que têm uma tendência natural para dormir pouco, têm uma propensão maior a desenvolverem a doença de Alzheimer? Ou não está relacionado dado que já está inerente ao indivíduo, neste casos será que verificam a alteração dos níveis da proteína beta-amiloide? Estas são questões a que a ciência deverá responder rapidamente, contudo ficámos avisados de possíveis consequências no futuro e mais uma vez se aplica o famoso provérbio «Dormir dá saúde e faz crescer»!!!!
. Fontes:
http://www.cienciahoje.pt/670