quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Notícia #8


Investigadores japoneses «rejuvenescem» óvulos

Um grupo de cientistas japoneses desenvolveu uma técnica para rejuvenescer óvulos de mulheres mais velhas, injectando o núcleo de óvulos saudáveis recolhidos em mulheres com menos de 35 anos.Técnica pode aumentar taxas de sucesso de tratamentos de fertilização.

Os resultados da investigação, que foram publicados na última edição da revista New Scientist, fazem prever que esta técnica poderá aumentar as hipóteses de sucesso dos tratamentos de fertilização in vitro nas mulheres mais velhas.


A equipa de Atsushi Tanaka, investigador do St. Mother Hospital, em Kitakyushu, retirou os núcleos de 31 óvulos de mulheres que estavam a ser sujeitas a tratamentos de fertilidade, introduzindo os núcleos de óvulos saudáveis.

Deste conjunto, 25 óvulos tornaram-se viáveis e ao serem injectados com esperma, sete geraram embriões num estado primário, chamados blastocistos.Estes resultados equivalem a uma taxa de fertilização de 28 por cento, significativamente superior aos três por cento conseguidos em óvulos que não foram sujeitos a esta técnica.

Tanaka referiu que o próximo passo desta investigação passará por transferir os blastocistos para o útero. “Se conseguirmos transferir esses novos embriões, acredito que a taxa de sucesso [de gerar uma gravidez] seria alta”, afirmou o cientista.



. Reflexão:
Esta técnica desenvolvida por cientistas japoneses, é um importante passo para que, as mulheres possam ter filhos cada vez mais tarde. No entanto, outras questões se levantam, se os óvulos são rejuvenescidos, a partir de núcleos de óvulos saudáveis de outras mulheres, então, se todo processo for bem sucedido, a criança terá as características da mãe (com óvulos saudáveis). Deste modo, tenho a seguinte pergunta «quem é a verdadeira mãe?», sabemos que o núcleo é de uma (saudável) e o óvulo da outra, será da que fornece o núcleo? Bem, talvez não, não é ela que deseja o filho, mas também não será da outra, dado que o núcleo não lhe pertence, logo o bebé não vai conter uma cópia do seu material genético. Neste campo, a ciência tem também de se debruçar, pois não estão a ser ponderados os problemas éticos e deontológicos adjacentes a este método. Na realidade, não conseguimos afirmar quem é a mãe efectiva!!!


. Fontes:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=36911&op=all#cont
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