Processo de reprodução sexuada da espirogira:
_ Formam-se saliências nas células de dois filamentos que se encontram próximos;
_ As saliências crescem e entram em contacto;
_ Forma-se um canal (tubo de conjugação), por desagregação da parede no ponto de contacto;
_ Num dos filamentos, observa-se a condensação do conteúdo de cada célula, que se desloca pelo tubo de conjugação até à célula do outro filamento - constitui o gâmeta dador; o conteúdo celular que se mantém imóvel constitui o gâmeta receptor;
_ Os conteúdos celulares fundem (fecundação), formando-se um zigoto diplóide em cada célula receptora;
_ Os filamentos desagregam-se, após a fecundação;
_ Quando as condições se tornam favoráveis ocorre uma meiose no zigoto, formando-se quatro núcleos haplóides;
_ Três destes núcleos degeneram, ficando a célula com um único núcleo haplóide;
_ A partir desta célula haplóide forma-se, por mitoses sucessivas, um novo filamento de espirogira.
. Reflexão:
A espirogira é uma alga verde pluricelular filamentosa que tem a capacidade de se reproduzir de dois modos: assexuadamente e sexuadamente.
Como sabemos a reprodução assexuada ocorre quando as condições do meio são favoráveis, através da fragmentação. Já a reprodução sexuada ocorre sob condições ambientais desfavoráveis, altura em que dois filamentos celulares se colocam um ao lado do outro, formando-se entre algumas das suas células tubos de conjugação e depois temos apenas a formação de uma célula haplóide «funcional».
Este ciclo de vida é considerado haplonte, pois a fase diplóide (2n) está representada apenas por uma célula – o zigoto. O organismo adulto é haplóide.
. Fontes:
http://e-porteflio.blogspot.com/2008/11/ciclos-de-vida.html