domingo, 30 de maio de 2010

Ser vivo da semana... Pirarucu


Nome científico: Arapaima Gigas

Família: Osteoglossidae

Ordem: Osteoglossiformes

Estado: Vulnerável



_ DESCRIÇÃO: Pode medir quase 5 m e pesar até 200 kg. Tem escamas grossas e grandes. A bexiga natatória funciona como um órgão de respiração, com o qual pode tomar ar e sobreviver em águas pantanosas e pobres em oxigénio.

_ ALIMENTAÇÃO: Grande variedade de peixes.

_ HABITAT: Lagos e rios de pouca corrente. Encontra-se nos rios da América do Sul, principalmente na bacia do Amazonas.

_CONSERVAÇÃO: Durante as últimas décadas foram criados programas de reprodução em cativeiro em estabelecimentos de piscicultura no Peru e em alguns países como na Guiana, que realiza uma pesca controlada.

. Reflexão:
O piracucu é o maior peixe de escamas de água doce do mundo e pertence ao grupo dos peixes lênticos, dado que vive em águas paradas. No entanto, está vulnerável à extinção, mais uma vez por culpa do homem, devido, entre outras causas, à sobreexploração pesqueira e à alteração dos habitats aquáticos, pela contaminação através dos resíduos urbanos e industriais.
Este é um peixe que apenas está confinado à zona amazónica, logo se não tivessem sido criados os programas de conservação, já poderia estar extinto. O homem tenta reparar as atrocidades que faz na Natureza, mas a melhor forma de provar que a respeita, é acautelar-se de que não a destrui!!!

. Fontes:
García, Arturo Majadas; Enciclopédia do estudante; Volume 4 – Ecologia ; Santillana Constância; 2008.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Classificação das rochas metamórficas

As rochas metamórficas classificam-se com base na sua textura , pois a composição química e mineralógica não são relevantes para a sua classificação. Assim, determina-se que em termos texturais existem dois tipos principais de rochas metamórficas:rochas foliadas e rochas não foliadas.

A foliação é consequência da acção das tensões dirigidas no metamorfismo regional, e pode estar relacionada com a presença de certos minerais com hábito tabular/lamelar, como as micas. Estas, sob acção de tensões dirigidas (não litostáticas), tendem a ficar orientadas numa posição perpendicular à da tensão que afectou a rocha. Tipos de rochas foliadas são as ardósias, filitos, xistos e gnaisses – por esta ordem crescente de grau de metamorfismo. A foliação da rocha pode ser muito evidente ou mais subtil, sendo necessária, por vezes, uma observação ao microscópio petrográfico para determinar o tipo de textura com maior precisão.


TIPOS DE FOLIAÇÃO:

Clivagem – frequente em rochas de baixo grau de metamorfismo. A clivagem pode ser reconhecida em rochas metamórficas como as ardósias e os filitos. Os processos metamórficos provocam a orientação paralela dos minerais lamelares, como a moscovite e os minerais de argila. Este tipo de estrutura conduz ao aparecimento de planos de clivagem favoráveis à existência de fissilidade (facilidade de a rocha se dividir em lâminas). O filito possui ainda um brilho sedoso/lustroso nas superfícies de foliação, resultante da presença de minerais micáceos.


Xistosidade – frequente em rochas de médio grau de metamorfismo. Ocorre um maior desenvolvimento dos cristais devido ao aumento do grau, nomeadamente de micas, quartzo e feldspatos. Estes minerais são, por isso, mais facilmente distinguidos à vista desarmada. A xistosidade é uma forma de foliação desenvolvida pela orientação paralela de minerais tabulares e lamelares em rochas metamórficas de grão grosseiro, como os micaxistos, que já apresentam menor fissilidade que a ardósia e o filito.
Bandado gnáissico – frequente em rochas de alto grau de metamorfismo. É um tipo de foliação gerada por diferenciação em bandas alternadas de minerais escuros e claros por efeito de tensões dirigidas. O bandado forma-se devido aos intensos fenómenos de recristalização, nomeadamente de minerais não lamelares, como o quartzo e o feldspato, que se vão separando de outros como a biotite e as anfíbolas, formando-se bandas alternadas destes minerais que lhe conferem o bandado característico. Este tipo de foliação pode ser identificada em rochas como a gnaisse.


As rochas magmáticas podem também ser não foliadas ou granoblástica. Rochas como o quartzito, o mármore e as corneanas apresentam textura granoblástica e por vezes ao o resultado de processos metamórficos relacionados com o metamorfismo de contacto.


. Reflexão:
Só as rochas derivadas de metamorfismo regional apresentam foliação. Quanto maior for o grau de metamorfismo, menor a fissilidade da rocha.







. Fontes:
http://www.netxplica.com/

domingo, 23 de maio de 2010

Ser vivo da semana... Grou-japonês


Nome científico: Grus japonensis

Família: Gruidae

Ordem: Guiformes

Estado: Em perigo



_ DESCRIÇÃO: O macho e a fêmea são similares. No macho, as plumas da cara e do pescoço são negras, e na fêmea, de cor cinza-escuro. Têm as patas maiores, relativamente ao corpo

_ HÁBITOS: Proteger extremosamente o ninho e as crias.

_ ALIMENTAÇÃO: Consiste em sementes, folhas, tubérculos e raízes de plantas aquáticas. Também se alimenta de insectos, peixes, répteis e anfíbios.

_ NIDIFICAÇÃO: Ocorre em Terra. A fêmea passa a maior parte do tempo a encubar e o macho protege o ninho. Ambos alimentam as crias.

_ CONSERVAÇÃO: Esta espécie reproduzia-se em quatro ilhas do Japão, mas devido à caça e à destruição do seu habitat, a sua população reduziu-se consideravelmente. No entanto, graças a um programa de protecção nos anos vinte do século passado, a população aumentou de 20 para 600 exemplares e continua a aumentar na actualidade. Estima-se que a populção seja de 1700 a 2000 indivíduos.


. Reflexão:
Um dos aspectos que torna os grous conhecidos é a sua elegante dança nupcial, em que o macho conquista a fêmea e quando estabelecem um casal este é estável e pode durar toda a vida. Esta dança de acasalamento é bastante curiosa, no entanto, outro pormenor que me impressionou, foi o facto de passarem a maior parte do tempo a caminhar, por esse motivo, é que têm as patas compridas, relativamente ao corpo.
Na minha opinião, são aves esbeltas com uma aparência peculiar e uma dança de corte original. Apesar de tudo, o grou-japonês está em perigo de extinção, muito graças ao Homem!!!



. Fontes:
García, Arturo Majadas; Enciclopédia do estudante; Volume 4 – Ecologia ; Santillana Constância; 2008.

domingo, 16 de maio de 2010

Ser vivo da semana... Harpia


Nome científico: Harpia harpyja

Famíla: Accipitrinae

Ordem: Falconiformes

Estado de conservação: menor risco



_DESCRIÇÃO: É grande e corpulenta. A envergadura das asas é de cerca de 2 m. os machos podem pesar até 5 kg e as fêmeas pesam entre 7 e 9 kg.

_HABITAT: As selvas húmidas e os bosques. Normalmente encontram-se amenos de 900 metros.
_NIDIFICAÇÃO: Faz o ninho numa árvore e põe um ou dois ovos brancos, mas apenas nasce
uma cria.

_ALIMENTAÇÃO: Come mamíferos médios, como macacos, sarigueias, e a algumas aves, como papagaios.

_CONSERVAÇÃO: As populações são afectadas pela desflorestação e modificação do seu habitat.


. Reflexão:
O bico da harpia, tal como das outras aves, é um órgão muito especial que faz de boca e de mãos, ao mesmo tempo. Sendo assim, achei interessante, a forma em gancho da Harpia, que reflecte, o facto, de ser uma ave carnívora predadora e extremamente bem adaptada para a caça.
Apesar da alimentação das aves de rapina, estas são as responsáveis pelo equilíbrio de vários ecossistemas, dado que capturam os indivíduos mais fracos ou doentes , evitando a propagação de certas doenças. Para mim, estas aves sempre foram um bocado estranhas, mas agora reconheço o papel delas a nível ecológico e a respectiva função do seu bico.



. Fontes:
García, Arturo Majadas; Enciclopédia do estudante; Volume 4 – Ecologia ; Santillana Constância; 2008.

sábado, 15 de maio de 2010

Notícia #29

Cientistas descobrem molécula responsável pela ressaca


Dores de cabeça, náuseas, muita sede e sensibilidade ao barulho e à luz costumam ser alguns dos sintomas depois de uma noite bem bebida.
Um grupo de neurocientistas da Universidade de Southampton acaba de descobrir a molécula responsável pela ressaca
.

Num artigo, publicado na PLoS One, os investigadores explicam que se trata de um neuropéptido, um ‘marcador’ do cérebro que ao activar-se é o responsável pela mescla de sensações e sintomas desagradáveis sofridos no dia seguinte à ingestão de uma quantidade significativa de álcool.


Os investigadores britânicos usaram o cérebro de um verme para o comparar ao nosso. Tudo porque a estrutura mais simples do Caenorhabditis elegans tem a particularidade de reagir de uma forma idêntica à do ser humano às intoxicações ou dependências do álcool.


A equipa, liderada por Lindy Holden-Dye, descobriu que, tal como o verme, o cérebro do ser humano quando exposto ao álcool durante um período prolongado de tempo, habitua-se a um certo grau de intoxicação.

Quando o consumo de álcool é interrompido, começa a ansiedade a debilidade, a agitação e até espasmos, um rodopio de sintomas que são característicos das ressacas na sua forma mais grave.

Holden-Dye explica que “a investigação mostra que os vermes sentem os efeitos do corte de álcool e isto permite-nos definir a forma em que este afecta os circuitos nervosos responsáveis pela alteração de comportamento”. Durante a fase de interrupção, os cientistas davam aos vermes pequenas quantidades de álcool e os seus sintomas suavizam de imediato.

Os autores do estudo foram capazes, pela primeira vez, de identificar exactamente de onde e como o consumo de bebidas alcoólicas afecta o sistema nervoso, o que “abre novas portas para o tratamento do alcoolismo”, refere Holden-Dye que acrescenta: “O nosso estudo proporciona um sistema experimental efectivo para atacar este problema”.


. Reflexão:
Quando o neuropéptido se activa, há um conjunto de sintomas e sensações desagradáveis, a chamada ressaca. Com a descoberta desta molécula será possível tratar o alcoolismo de um a forma mais eficaz, assim o Homem terá a capacidade de desenvolver técnicas e medicamentos de combate a esta dependência da sociedade. A investigação também pode ter um efeito inverso, isto é abrir as portas ao fabrico de novas armas químicas que minimizem ou eliminem por completo os efeitos posteriores ao consumo de álcool, podendo conduzir ao aumneto do consumo de alcóol.

. Fontes:


http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42499&op=all#cont

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Tipos de metamorfismo


Os diferentes tipos de metamorfismo definem-se em função da intensidade relativa dos factores de metamorfismo e da extensão da área atingida.


- METAMORFISMO DE CONTACTO

Neste tipo de metamorfismo os factores determinantes são o calor e a circulação de fluidos. O metamorfismo de contacto localiza-se a baixas profundidades numa zona de contacto com uma intrusão magmática, que aquece e liberta fluidos para as rochas encaixantes. Estas rochas começam a ser metamorfizadas ao longo de uma zona envolvente designada por auréola de metamorfismo ou metamórfica.

A extensão desta zona depende da susceptibilidade da rocha metamorfizada, bem como da dimensão e temperatura da intrusão.

O grau de metamorfismo diminui com o aumento da distância à intrusão magmática. Como a tensão tem, neste tipo de metamorfismo, um papel pouco importante as rochas originadas não apresentam foliação. Os fluidos que se libertam na zona de contacto circulam nas rochas encaixantes e no próprio corpo magmático, promovendo reacções químicas que levam à formação de novos minerais.

As rochas conhecidas como corneanas resultam da alteração das rochas encaixantes, que estão em contacto directo com o magma da intrusão. Os quartzitos e o mármore são exemplos de outras rochas formadas sobre influência do calor das intrusões, respectivamente, a partir da recristalização de arenitos e calcário.


- METAMORFISMO REGIONAL


A maior parte das rochas metamórficas que fazem parte da crusta terrestre resulta, geralmente, de metamorfismo regional. Este tipo de metamorfismo actua em extensas áreas a profundidades de temperatura e tensões elevadas, geralmente associadas a fenómenos tectónicos que ocorrem nos limites convergentes de placas, relacionando-se com processos orogénicos. Nestes limites o aumento de espessura da crusta é responsável pelas elevadas pressões litostáticas e altas temperaturas no seu interior, enquanto a compressão tectónica devida à convergência de placas que gera tensões não litostáticas ou dirigidas.


O xisto e o gnaisse são bons exemplos de rochas formadas sob estas condições, e apresentam foliação, pois a pressão não litostática é um dos factores determinantes neste tipo de metamorfismo.


. Reflexão:

O metamorfismo é um domínio de transição entre as rochas sedimentares e magmáticas. Existem, assim dois tipos característicos de metamorfismo, em que o regional é caracterizado por abranger grandes áreas da crusta terrestre e está geralmente associado à formação de cadeias montanhosas, enquanto que o de contacto se relaciona com a instalação de corpos magmáticos na crusta terrestre. É importante salientar que só as rochas que derivam de metamorfismo regional apresentam foliação.



. Fontes:

http://www.ige.unicamp.br/site/aulas/109/Rochas_metamorficas_(aula_%2011_folheto).pdf

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Factores de metamorfismo

Os processos metamórficos ocorrem quando as rochas preexistentes são submetidas a condições termodinâmicas diferentes das existentes na altura da sua formação. Como resposta às novas condições, as rochas instáveis modificam-se gradualmente até alcançar um estado de equilíbrio compatível com o novo ambiente. Agora, vamos conhecer os factores que condicionam o metmorfismo.


terça-feira, 11 de maio de 2010

Metamorfismo

As rochas preexistentes, quando sujeitas a um ambiente diferente daquele em que foram formadas sofrem alterações que restabelecem o equilíbrio com o novo ambiente. Por exemplo, qualquer rocha, quando deslocada para regiões profundas, pode ser mais ou menos alterada a nível da composição mineralógica e/ou textura, sem que ocorra fusão. Este processo designa-se por metamorfismo e situa-se no meio-termo entre a diagénese e o magmatismo.
Este fenómeno ocorre em locais com características termodinâmicas (temperatura e pressão) específicas caracterizando o ambiente metamórfico, designando-se como metamórficas as rochas que assim se formam.


. Reflexão:


Vamos agora debruçar-nos sobre as rochas metamórficas. Podemos dizer que o metmorfismo é um processo geológico que está intimamente ligado à geodinâmica interna e que à medida que aumenta a profundidade da crusta terrestre, exercem-se tensões devido ao peso das camadas suprajacentes e aos movimentos tectónicos.

. Fontes:

http://geologia.aroucanet.com/index.php?option=com_content&task=view&id=17&Itemid=44

domingo, 9 de maio de 2010

Falhas

Quando se ultrapassa o limite de plasticidade a rocha cede e entra em rotura, fracturando. Nestas superfícies de fractura ocorrem movimentos relativos entre dois blocos, e podem-se identificar alguns elementos geométricos característicos:


Ao tecto corresponde o bloco acima do plano de falha e ao muro corresponde o bloco abaixo do plano de falha.



. Reflexão:
Uma das falhas mais famosas do mundo é a de Santo André na Califórnia, ela esteve na origem de sismos muito catastróficos, é uma falha de desligamento que já provocou grande desvastação naquela região. Quando os materiais ultrapassam o seu limite de resistência libertam bruscamente a energia acumulada e ocorrem então sismos.


. Fontes:
http://10-1-modulosrecorrente.blogspot.com/2008/02/blog-post.html

Ser vivo da semana... Ornitorrinco


Nome cientifico: Ornithorhynchus anatinus

Família: Ornithorhynchidae

Ordem: Monotrema

Estado: Vulnerável



_DESCRIÇÃO: é a única espécie da sua família. Mede entre 30 e 45 cm de comprimento e pode chegar a pesar mais de 4 kg. Uma das suas peculiaridades é o bico parecido com o dos patos, embora esteja coberto por pele e tenha o tacto muito apurado.

_HABITAT: passa grande parte do tempo nos rios e lagos de água doce e nidifica em túneis. O ninho que constrói á parecido com o dos pássaros e é aí que põe os ovos.

_TIPO DE ALIMENTAÇÃO: alimenta-se principalmente de plantas que crescem na água, minhocas, girinos e outros pequenos animais. Come grandes quantidades de comida ; numa noite pode ingerir o equivalente ao seu próprio peso.

_HÁBITOS: é um animal noctívago, e prefere sair para comer depois de anoitecer. De dia pode ser visto a descansar nas margens dos rios e ribeiras.


. Reflexão:
Os ornitorrincos, tais como os outros monotremas, são considerados por alguns cientistas muito primitivos na escala evolutiva, dado serem os únicos mamíferos que se reproduzem através de ovos. No entanto, na minha opinião continuam a ser animais formidáveis, pois possuem a pele de uma toupeira, patas de rã, cauda de pastor, bico de pato. Sem dúvida que são animais muito especiais, que reúnem um conjunto de características, que os tornam muito peculiares na Natureza.



. Fontes:
García, Arturo Majadas; Enciclopédia do estudante; Volume 4 – Ecologia ; Santillana Constância; 2008.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Dobras

Uma dobra é uma deformação em que se verifica o encurvamento de superfícies originalmente planas. As dobras resultam da actuação de tensões em compressão em rochas com comportamento dúctil.



Quando se ultrapassa o limite de elasticidade das rochas estas deformam-se permanentemente e em resposta a forças compressivas formam-se dobras. Uma dobra é uma deformação em que se verifica o encurvamento de superfícies originalmente planas. Resultam de rochas com comportamento dúctil. Podem ser caracterizadas pelos seguintes elementos:


As dobras podem ser classificadas de acordo com a sua disposição espacial e a idade das rochas que as constituem.

Quanto à sua disposição espacial podem ser: antiforma – se a concavidade ou abertura se encontra virada para baixo; sinforma – se a concavidade ou abertura se encontra virada para cima; neutra – se a concavidade ou abertura estiver disposta horizontalmente. Em relação à idade, a dobra pode ser anticlinal se apresentar no seu núcleo as rochas mais antigas, e sinclinal se tiver no seu núcleo as rochas mais recentes.

A orientação das dobras é feita através do levantamento de dois parâmetros: a direcção da dobra e a inclinação da dobra.

-Direcção da dobra: ângulo entre a linha N-S e a linha de intersecção do plano dado com o plano horizontal (linha horizontal do plano ou directriz).

- Inclinação: ângulo definido entre a linha de maior declive (pendente) da superfície planar considerada com um plano horizontal, este ângulo varia entre 0º e 90º.




. Reflexão:

As dobras são resultado da aplicação de forças compressivas em rochas com comportamento dúctil. Estas conformações proporciam-nos das mais belas vistas do mundo e também o armazenamento de petróleo, muitas vezes funcionam\funcionaram como verdadeiras armadilhas petrolíferas, em que os hidrocarbonetos ficaram aprisionados e que a exploração é rentável para o Homem.

. Fontes:

http://divulgarciencia.com/categoria/dobras/

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Deformações


As rochas que integram a litosfera estão sujeitas a tensões, forças exercidas por unidade de área, resultantes dos movimentos tectónicos. Quando nas rochas actuam tensões, estas podem sofrer deformações que podem ser reversíveis ou elásticas, como irreversíveis ou plásticas.

A tensão é a força exercida por unidade de área uma rocha, sendo que existem 3 tipos de tensões:

- Tensões de compressão, conduzem à diminuição do volume da rocha na direcção paralela à direcção das forças. Estas tensões podem resultar na fractura das rochas.

- Tensão de distensão, conduzem ao alongamento da rocha, na direcção paralela à direcção das forças.

- Tensão de cisalhamento, causam a deformação na rocha por movimentos paralelos e opostos.

Respostas à tensão

- Deformação elástica: é uma deformação reversível. Quando cessa o estado de tensão, o material recupera a forma/volume iniciais e verifica-se quando a tensão exercida na rocha não supera o seu limite de elasticidade.

- Deformação plástica: é permanente e irreversível. Ocorre acima do limite de elasticidade, em que se altera a forma e o volume dos materiais, mesmo que cesse a actuação do estado de tensão. Em algumas condições ambientais, devido à contínua acção do estado de tensão, as rochas atingem o limite de resistência máxima (limite de plasticidade), entrando em ruptura (deformação frágil, que origina deformações descontínuas).

Comportamento dos materiais

Os materiais, quando sujeitos a tensões, apresentam diferentes comportamentos de natureza frágil e de natureza dúctil. Uma mesma rocha, sujeita a condições de pressão e temperatura distintas, pode apresentar comportamentos diferenciados.
Os limites tectónicos são zonas onde existem grandes pressões e, portanto, os materiais sofrem alterações. Com o aumento da temperatura, o limite de elasticidade dos materiais aumenta, tornando-se mais dúcteis. A temperatura é superior em profundidade, pelo que os materiais nestas circunstâncias são mais plásticos do que à superfície.
À superfície, tanto a pressão como a temperatura são menores, pelo o que os materiais geológicos apresentam um comportamento elástico, seguido de ruptura. Diz-se que a deformação ocorre em regime frágil. Os regimes dúcteis e frágeis estão associados, respectivamente, a dobras e falhas
.

. Reflexão:

Quando pensamos na actividade interna da Terra, recordamo-nos imediatamente de vulcões e sismos, no entanto, não nos podemos esquecer das tensões, elas deformam a estrutura da crusta, alterando o seu volume e a sua forma. Estes processos lentos e graduais serão abordados nas próximas postagens.

. Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Deforma%C3%A7%C3%A3o

terça-feira, 4 de maio de 2010

Notícia #28


Comer nozes baixa colesterol


Comer nozes pode ajudar a baixar os níveis de colesterol no sangue, de acordo com um estudo publicado nos Archives of Internal Medicine da American Medical Association.
Liderado por Joan Sebate, da Universidade de Loma Linda, na Califórnia, o estudo comparou indivíduos que não comiam nozes com os que ingeriam o mesmo fruto seco
.

Durante a investigação foram analisados 25 testes realizados em sete países, envolvendo homens e mulheres entre os 19 e os 86 anos com níveis altos ou normais de colesterol.

A conclusão foi clara: as pessoas que comeram 67 gramas de nozes por dia registaram uma queda de 5,1 por cento da concentração total de colesterol e uma diminuição de 7,4 por cento na lipoproteína LDL-C, o colesterol de baixa densidade, conhecido como mau colesterol.

Os indivíduos com altos níveis de triglicerídeos que comeram nozes registaram uma queda de 10,2 por cento nos níveis de lípidos no sangue.


. Reflexão:

Este estudo Norte-Americano associa a redução dos níveis de lípidos no sangue, ao consumo de nozes. Assim, para além dos benefícios que este fruto seco tem na concentração, também desempenha um papel importante no combate ao colestrol.


. Fontes:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42514&op=all#cont

Classificação das rochas magmáticas


As rochas magmáticas podem classificar-se em plutónicas e vulcânicas, atendendo à profundidade a que consolidam os magmas que lhes dão origem.

As rochas plutónicas, como o granito, o gabro ou o diorito, resultam da consolidação lenta do magma em profundidade, enquanto as rochas vulcânicas, como o basalto, o riólito ou o andesito, resultam da consolidação do material magmático à superfície ou muito próximo dela. A natureza dos magmas e as diferentes condições de consolidação das rochas influenciam as características que apresentam, nomeadamente a cor, a textura e a composição química e mineralógica.

TEXTURA


A textura de uma rocha corresponde ao seu aspecto e traduz quer o grau de cristalização, quer a disposição, forma e dimensões relativas dos minerais que a constituem.

A textura das rochas depende, essencialmente, do modo como ocorreu o arrefecimento do magma que está na sua origem. Enquanto um arrefecimento rápido, associado à formação das rochas vulcânicas, origina rochas vítreas, onde não ocorreu cristalização, ou rochas com cristais muito pouco desenvolvidos, um arrefecimento mais lento, associado à formação das rochas plutónicas, favorece a formação de rochas totalmente cristalizadas com bom desenvolvimento dos minerais que a constituem.

Basicamente, podem considerar-se três tipos de textura nas rochas magmáticas, cuja descrição se apresenta na tabela.




COR

A cor da rocha está relacionada com a abundância relativa dos diferentes minerais que a constituem. Uma vez que os diferentes minerais se desenvolvem em diferentes condições, o estudo desta característica revela-se de maior importância, porque permite a associação da rocha a um ambiente de formação específico.
Minerais como o quartzo ou os feldspatos potássicos, onde predominam a sílica e o alumínio, apresentam uma coloração clara, enquanto minerais como a biotite ou a olivina, com elevado teor de ferro e magnésio, apresentam uma coloração escura. A maior ou menor abundância destes minerais nas rochas determina a sua cor mais ou menos clara, que podem assim classificar-se como:

- Rochas Leucocratas (ex.: granito e riólito), se apresentam cor clara, devido à predominância de minerais claros;

- Rochas Melanocratas (ex.: basalto e gabro), se apresentam cor escura, devido à predominância de minerais escuros;

- Rochas Mesocratas (ex.: diorito e andesito), se apresentam cor intermédia, sem predominância de qualquer um dos diferentes tipos de minerais.


COMPOSIÇÃO QUÍMICA E MINERALÓGICA

A caracterização das rochas quanto à sua composição química depende, obviamente, dos minerais que as constituem, ou seja, da sua composição mineralógica. Essa caracterização é feita, sobretudo, atendendo à percentagem de sílica existente nas rochas. Uma vez que os minerais ricos em sílica, como o quartzo, são claros, é possível associar a cada composição-tipo uma cor específica.

. Reflexão:

As rochas magmáticas são agregados naturais, coerentes, de vários minerais , os quais conservam individualmente as suas propriedades, e que resultam da consolidação de magmas. As rochas magmáticas têm várias particularidadesm, no entanto, podem agrupar-se em famílias quanto à composição mineralógica, são classficadas também quanto a outros parâmetros que foram abordados anteriormente.

. Fontes:

http://web.susanapacheco.eu/

domingo, 2 de maio de 2010

Ser vivo da semana...Golfinho

Classificação científica:

Ordem: Mamíferos Cetáceos

Família: Delphinidae
Nome científico: Delphibus delphis
Estado: em risco

_DESCRIÇÃO:São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. A sua alimentação consiste basicamente em peixes e lulas.

_LONGEVIDADE:
Podem viver de 25 a 30 anos


_HÁBITOS:
Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.

_CURIOSIDADES:
A excelente inteligência que possuem é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem uma grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, excepto o homem, tem uma diversidade tão grande de comportamentos que não estejam directamente ligados às actividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido orientação por ecos ou biosonar, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.

.Reflexão:
Os golfinhos foram desde sempre animais que me fascinaram devido, à sua inteligência e ao comportamento que têm quando estão em contacto com o homem. No entanto, estes fabulosos animais são perseguidos por tubarões, orcas segundo respectivas as teias alimentares marinhas e pelo próprio ser humano que, na maioria das vezes, procede à caça ilegal deste cetáceo e destrui vários habitats marinhos! Sem dúvida, que os golfinhos são dos animais mais admirados por mim, dada a sua beleza e as suas habilidades, mas também graças ao seu sistema acústico que lhe permite obter informações sobre outros animais e o ambiente, pois estes conseguem produzir sons de alta frequência!


.Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Golfinho
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