quarta-feira, 24 de março de 2010

Notícia #25

Algas marinhas podem ajudar a combater obesidade


Estudo ainda em fase experimental indica que algina reduz absorção de gordura

Uma equipa de cientistas liderada por Iain Brownlee e Jeff Pearson, da Universidade de Newcastle (Reino Unido), descobriu que a algina, fibra extraída de algas marinhas, impede o corpo de absorver gordura com mais eficiência do que os tratamentos anti-obesidade utilizados com mais frequência.



Os investigadores esperam utilizar esta fibra em vários produtos no sentido de trazer benefícios para a saúde. A ideia é introduzi-la em alimentos de consumo diário, como pão, bolachas ou iogurtes.

No laboratório, os cientistas utilizaram um intestino artificial para as experiências. Testaram a eficácia de mais de 60 fibras naturais, medindo a quantidade de gordura absorvida.

O próximo passo será recrutar voluntários para estudarem se os resultados do laboratório podem ser reproduzidos em pessoas e se esse tipo de comida pode ser aceitável como parte da dieta comum. Os investigadores já experimentaram adicionar este ingrediente ao pão e os resultados foram animadores.

Esta investigação faz parte de um projecto de três anos do Conselho de Investigação de Ciências Biológicas e Biotecnológicas do Reino Unido. O projecto vai de encontro aos novos regulamentos da Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar, que determinam que as informações contidas nos rótulos dos produtos devem ser comprovadas cientificamente.

. Reflexão:

A obesidade é uma das grandes doenças da sociedade actual e associada a ela estão outras como a diabetes, a hipertensão arterial, entre outras. Este estudo pode ser uma porta, que no futuro ajudará a recriar alimentos de consumo diário mais saudáveis, assim, as fibras extraídas das algas auxiliarão os serviços de saúde no combate contra esta doença, cujos números crescem cada vez mais nos países desenvolvidos. Demonstra-se também, deste modo, que a cura para diferentes enfermidades passa pelo estudo do universo à nossa volta, chegamos a novos fármacos a partir dos seres vivos que nos rodeiam e do estudo das suas características!!!!!

. Fontes:


http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41001&op=all#cont

Fósseis e a reconstituição do passado

Os fósseis, que muitas vezes se encontram nos estratos, são também importantes elementos para o estudo do passado da Terra. Eles são restos de seres vivos que foram contemporâneos da génese da rocha que os contém ou simples vestígios da sua actividade (pegadas, ninhos, fezes fossilizadas). A fossilização é o processo que conduz à conservação dos vestígios dos seres vivos nas rochas sedimentares e consiste no isolamento dos restos orgânicos por uma camada envolvente, evitando que estes sejam destruídos por decompositores.


Existem diversos processos de fossilização:

_MOLDAGEM: consiste no desaparecimento das partes moles do organismo, ficando apenas um molde interno (da superfície interna) ou externo (da superfície externa, nos sedimentos) das suas partes duras, como por exemplo, conchas, ossos, dentes, caules ou nervuras. Podem ainda se formar contramoldes dos moldes externos e internos. Certos órgãos achatados, como folhas de plantas, asas de insectos, deixam um tipo especial de moldagem – impressão.


_MUMIFICAÇÃO: situações em que aparecem fósseis de todo ou quase todo o organismo, mesmo das suas partes moles, quando são rapidamente cobertos por um material isolante que evita o contacto com o oxigénio, como resina fóssil ou âmbar, gelo, alcatrão, etc.

_MINERALIZAÇÃO: consiste no preenchimento das partes duras de um organismo por minerais transportados em solução nas águas subterrâneas e que precipitam, como a sílica e a calcite. Os minerais, devido a elevadas condições de pressão, acabam por cimentar e formar uma rocha.

_ICNOFÓSSEIS (marcas fósseis): pegadas, marcas de reptação, rastos, ninhos, fezes, que constituem evidências da actividade do ser vivo cuja marca a litogénese não destruiu. Em baixo, vê-se uma pegada de um dinossáurio carnívoro (Terópode).


Os fósseis permitem aos geólogos estabelecer a idade relativa dos estratos e dão pistas para a reconstituição dos paleoambientes.



. Reflexão:

Os fósseis são importantíssimos para o estudo do passado da Terra, infelizmente só uma pequena fracção dos indíviduos que viveram na antiguidade geológica foram preservados. A maioria foi destruída após a morte.
Isto acontece, porque a fossilização exige condições rigorosas, como as de anaeroribose, a circulação de águas pobres em oxigénio, entre outras condições. Salienta-se ainda que a preservação das partes duras é mais favorável do que as moles, assim como os primeiros organismos seriam mais simples e por isso, «moles» os registos destes são praticamente inexistentes.


. Fontes:

http://maisbiogeologia.blogspot.com/2009/03/rochas-sedimentares-arquivos-historicos.html

quinta-feira, 18 de março de 2010

Para Saber mais...Casacos de pele

Tinha conhecimento que para se fazer um casaco de pele, matam-se 24 raposas ou 65 visons ou 8 focas ou 42 raposas vermelhas ou 400 esquilos ou 30 lontras? (dependendo do tipo de casaco). Infelizmente ainda há pessoas que gostam de andar vestidas com animais mortos.



Desde o ano 1600, 109 espécies e sub-espécies de animais foram extintas.


. Fontes:

http://www.vagueira.com/animais.html

terça-feira, 16 de março de 2010

Rochas Sedimentares: Arquivos históricos da Terra

As rochas sedimentares funcionam como arquivos, onde se conservam as informações das condições que existiam no momento da sua formação.


Uma sequência estratigráfica permite determinar o tipo de ambiente existente no momento da formação, tipo de vegetação e a fauna presentes numa determinada região, bem como registar variações no ritmo de sedimentação numa determinada altura.


O estudo dos sedimentos e estratos permite fazer a sua datação relativa e reconstituir ambientes antigos – paleoambientes. Este estudo realiza-se aplicando o princípio das causas actuais ou princípio do actualismo. Segundo este princípio, o presente é a chave para o passado, na medida em que permite explicar acontecimentos passados a partir da interpretação de fenómenos actuais.

Algumas marcas de acontecimentos passados podem ser encontradas nas juntas de estratificação como por exemplo marcas de ondulação, fendas de dessecação ou de retraccão, marcas das gotas da chuva, icnofósseis (pegadas de animais, pistas de reptação, fezes fossilizadas), etc.


. Reflexão:

Podemos dizer que as rochas sedimentares, devido à sua origen superficial, fornecem informações importantes relativas às condições existentes na altura da sua formação. Conclui-se, então, que a partir das rochas sedimentares é possível, não só conhecer muitos dos organmismos que existiam numa determinda área, mas também estudar as condições ambientais e geológicas, que caraterizavam essa região num certo período na História da Terra!!!


. Fontes:

http://maisbiogeologia.blogspot.com/2009/03/rochas-sedimentares-arquivos-historicos.html

domingo, 14 de março de 2010

Ser vivo da semana...Falcão peregrino



Nome científico: Falco peregrinus

Ordem: Ciconiiformes

Família: Falconidae



_DISTRIBUIÇÃO: Esta ave de rapina
pode ser encontrada em todos os continentes excepto na Antárctida. A espécie prefere habitats em zonas montanhosas ou costeiras. Na América do Sul, ele só surge como espécie migratória, não nidificando aqui. Como ave reprodutora, é substituído na América do Sul por uma espécie similar e um pouco menor, o falcão-de-peito-laranja.

_DESCRIÇÃO: mede entre 38 e 53 cm de comprimento, com uma envergadura de asas de 89-119 cm e peso de 0,6-1,5 kg, sendo as fêmeas maiores e mais pesadas que os machos e constituindo este o único dimorfismo sexual. A sua plumagem é característica, em tons de cinzento-azulado no dorso e asas; cabeça preta-cinza e ventre claro, que funciona como camuflagem; bico escuro com base amarela; patas amarelas com garras pretas riscada de negro na zona ventral. Os olhos são negros com anel amarelo e relativamente grandes. As asas são afiladas e longas.

_CURIOSIDADES: é um caçador solitário que ataca outras aves, geralmente, pombos e pássaros, que derruba com as garras em voo picado e mata com o bico. É o animal mais rápido do mundo, com velocidade de mergulho que chega a atingir 320 km/h. Graças à sua eficiência enquanto predador, é um dos animais preferidos na arte da falcoaria.
O falcão-peregrino é muita vezes vítima de outras aves de rapina que roubam as suas presas, à semelhança dos leopardos, que muitas vezes vêem a sua refeição assaltada por hienas. Como predador solitário, o falcão não pode arriscar morrer de futilidade por ferimentos obtidos numa luta por uma presa já abatida.

. Reflexão:
O falcão peregrino é um animal extraordinário, que atinge velocidades elevadas e que conseguiu ultrapassar o perigo da extinção. Foi este último facto que mais me impressionou, na décadas de 50 e 60, este fabuloso animal esteve ameaçado devido aos efeitos dos pesticidas, como o DDT. No entanto, foram tomadas medidas de conservação, que permitiram a sua recuperação de uma forma notável, sendo mesmo retirado da Lista das Espécies Ameaçadas e em Vias de Extinção dos EUA.
Na minha opinião, tal como o Homem pode ser a forma de vida mais perigosa do planeta, também é a única espécie que, quando quer, faz grandes esforços para salvar aquilo que pode destruir!


. Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Falc%C3%A3o-peregrino

Notícia #24

Já é possível ler memórias

Exame detalhado da actividade cerebral permite leitura da mente

Lembranças da memória episódica alojam-se no hipocampo. Um grupo de investigadores britânicos avançou, num artigo publicado na edição online da «Current Biology», que através de um exame detalhado da actividade cerebral se pode, efectivamente, ler a mente humana.
A equipa de trabalho da University College London, Reino Unido, descobriu que é possível diferenciar a actividade cerebral ligada a diferentes lembranças e, desta forma, identificar padrões de pensamento utilizando a Ressonância Magnética funcional (fMRI). Segundo o estudo, os cientistas conseguem dizer qual a memória do passado que uma determinada pessoa evoca a partir, unicamente, do padrão de uma actividade cerebral
.



Eleanor Maguire, líder da investigação, explica que a tecnologia permite “detectar vestígios de lembranças específicas na memória episódica” [recordações de eventos quotidianos]. "As nossas lembranças estão representadas no hipocampo e agora que sabemos onde estão, temos a oportunidade de entender como é que são armazenadas e como podem mudar com o tempo", acrescentou.

A mesma equipa participou num estudo, em 2009, onde demonstrou ser capaz de determinar a localização de uma pessoa dentro de uma sala de realidade virtual, analisando apenas os seus sinais cerebrais.

A experiência

Neste estudo, Maguire e os colegas Martin Chadwick, Demis Hassabis e Nikolaus Weiskopf mostraram, a cada uma das dez pessoas monitorizadas, três filmes curtos antes de submetê-los à ressonância. Em cada filme aparecia uma actriz diferente e um cenário comum. Cada um dos voluntários tinha como tarefa recordar cada um dos filmes, enquanto os investigadores passavam os dados recolhidos pelo scanner, num algoritmo de computador, desenvolvido para identificar padrões na actividade cerebral associados às lembranças de cada um dos filmes.
Como resultado, perceberam que os padrões poderiam ser identificados para prever com precisão em que filme estaria a pensar uma determinada pessoa. Os vestígios de lembranças episódicas identificáveis, reforçaram descobertas anteriores, que provam que exames de ressonância similares podem determinar imagens vistas por um indivíduo mediante a actividade cerebral.


. Reflexão:

Na minha opinião, através de uma interação científica avançada entre Física(ressonância Nuclear, biofísica) e a Biologia poderiamos sim caminhar para uma nova etapa na leitura da mente. Assim, seria possível ler memórias de bébés, ou pessoas com dificuldades/incapacidade de comunicar. Desenvolvimentos neste ramo da ciência auxiliariam a aprendizagem de novos idiomas e até o conhecimento do pensamento dos nossos parentetes na árvore genealógica pensam...

. Fontes:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40636&op=all#cont

sábado, 13 de março de 2010

Combustíveis fósseis

Os carvões e os hidrocarbonetos (betumes, petróleos e gás natural) são combustíveis fósseis pois foram originados a partir da decomposição de restos de seres que se acumularam, no passado, em determinados locais do planeta, devido às condições ambientais aí existentes. Isto porque, ao analisar estes materiais percebe-se que têm na sua constituição vestígios de plantas, concluindo-se que a matéria inicial foi, principalmente, proveniente de seres vivos fotossintéticos. Então, na combustão do carvão ou de produtos petrolíferos é utilizada a energia que foi armazenada pela fotossíntese há milhões de anos. Por isso se diz que estas substâncias são combustíveis fósseis, uma vez que representam a energia solar captada, transformada, armazenada e preservada durante milhões de anos.

Carvões

Resultaram da acumulação e posterior decomposição, em bacias de sedimentação lacustre ou lagunar, de grandes quantidades de matéria orgânica, nomeadamente restos de vegetais provenientes, fundamentalmente, de grandes florestas e pântanos. Podem ser:
Turfas
: formam-se em ambientes continentais geralmente pantanosos, de difícil drenagem de água, permitindo a existência de um ambiente anaeróbio imprescindível para a degradação lenta dos restos de vegetais pelos decompositores anaeróbios.
Carvões húmicos:
formam-se quando a matéria orgânica acumulada fica sujeita a ambientes anaeróbios porque foram cobertos por outros sedimentos.
À medida que os movimentos de subsidência ocorrem, por diagénese, evoluem para carvões por acção de decompositores anaeróbios. O aumento de pressão e temperatura associado à existência de substancia tóxicas resultantes do metabolismo das bactérias, provoca a morte das mesmas, ocorrendo um gradual enriquecimento em carbono – incarbonização – por perda de água e de oxigénio, hidrogénio e azoto libertados sob a forma de voláteis.


Consoante o grau de evolução, formam-se diferentes carvões, tais como: lignite, carvões betuminosos (hulha) e, por fim, antracite.


Hidrocarbonetos

Os hidrocarbonetos podem apresentar-se no estado sólido (betumes), líquido (petróleo) e gasoso (gás natural).

O petróleo é considerado uma rocha líquida de aspecto oleoso que se forma a partir da acumulação de plâncton rico em lípidos, em lagunas marinhas pouco profundas e com pouca ou nenhuma comunicação com o mar aberto. Nestas condições, a salinidade da água vai aumentando, o que provoca a morte destes seres que assim se acumulam no fundo. Ao depositarem-se sedimentos contribui-se para que, em condições de anaerobiose, principalmente as suas partes lipídicas sejam transformadas num caldo espesso de hidrocarbonetos líquidos que constitui o petróleo, assim como hidrocarbonetos gasosos e sólidos. Este processo pode demorar milhões de anos.


A camada rochosa que possui a matéria orgânica que dará origem ao petróleo é a rocha-mãe, de natureza argilosa ou carbonatada. Mais tarde, devido à baixa densidade dos hidrocarbonetos e ao aumento de pressão, o petróleo e o gás natural abandonam a rocha-mãe e espalham-se para rochas vizinhas porosas e permeáveis como os arenitos e calcários, designados de rocha-armazém. Estas rochas podem ser delimitadas por uma camada rochosa impermeável, de natureza argilosa ou salina, designada de rocha-cobertura, que as impede de ascenderem à superfície. Ao conjunto rochoso constituído pela rocha-mãe, rocha-armazém e rocha-cobertura, e ainda por outras estruturas como dobras e falhas, designa-se por armadilha petrolífera, cuja função é permitir a acumulação de quantidades significativas de petróleo formando uma jazida que pode ser explorada pelo ser humano.


. Reflexão:
Os combustíveis fósseis são considerados como uma fonte de energia não renovável, bastante poluidora para o meio ambiente. Hoje em dia, a nossa sociedade baseia-se neles, mas não nos podemos esquecer que em breve estes se esgotarão e que aí não teremos formas de assegurar as necessidades do nosso mudo. Deste modo, têm de ser tomadas medidas e desenvolvidas novas tecnologias, que se baseiem nas energias renováveis, tudo isto, tem de ser acompanhado de uma mudança de mentalidade de todos!!!



. Fontes:

http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/rochas-sedimentares

Classificação das rochas sedimentares

Não é fácil classificar as rochas sedimentares devido à diversidade de materiais e de processos que intervêm na sua formação. No entanto podem-se considerar três tipos: as rochas detríticas, as quimiogénicas e as biogénicas.

Rochas detríticas

Estas rochas são formadas a partir de clastos, materiais detríticos resultantes da erosão das rochas já existentes, e constituem mais de 75% das rochas sedimentares da superfície terrestre. Podem ser não consolidadas, se os clastos se encontram soltos, ou consolidadas, se sofreram um processo de diagénese e os clastos estão ligados por um cimento formado por minerais novos (materiais de neoformação). As rochas detríticas distinguem-se atendendo ao tamanho dos detritos (estabelecendo-se por isso escalas granulométricas, como a de Udden e Wentworth), atendendo à sua composição, distribuição e morfologia. A tabela seguinte sintetiza as características de algumas rochas detríticas.





Rochas quimiogénicas

São formadas a partir de sedimentos que resultaram da precipitação de substâncias químicas dissolvidas na água. As rochas carbonatadas, como alguns calcários, e as salinas, como o sal-gema e o gesso, são formadas, respectivamente pela precipitação do carbonato de cálcio, sais de cloreto de sódio e sais de sulfato de cálcio.

Na formação de calcite que constitui o calcário, a precipitação desencadeia-se pela variação das condições químicas água – como a diminuição do seu teor de CO2 – pelo que é designada de rocha de precipitação. Neste caso, o aumento da temperatura da água, diminuição da pressão atmosférica ou agitação das águas, originam uma diminuição do CO2 dissolvido, que implica que a reacção se desloque no sentido da formação de CO2 e, portanto, da precipitação de calcite. A deposição e posterior diagénese dos minerais de calcite originam calcário que, neste caso, é de origem química.



Exemplos de calcários de precipitação são as estalactites, estalagmites, colunas e travertinos, que preservam, por vezes, marcas de seres vivos. A precipitação pode ocorrer também pela evaporação da água como acontece na formação do sal-gema e do gesso, designando-se estas duas últimas rochas por evaporitos.
A precipitação desencadeia-se pela evaporação de águas marinhas retidas em lagunas ou de águas salgadas de lagos de zonas áridas, que contêm sulfato de cálcio em solução, no caso do gesso, e que contêm cloreto de sódio no caso do sal-gema.
Na natureza, os depósitos de sal-gema, ascendem se estiverem sob pressão, formando grandes massas de sal, chamadas domas salinos ou diapiros.



Rochas biogénicas

Rochas formadas, essencialmente, por sedimentos de origem orgânica, isto é, com origem a partir de restos de seres vivos ou por materiais resultantes da sua actividade. De entre as formações com esta origem, considera-se os calcários biogénicos, os carvões e os petróleos.

Calcários biogénicos: formam-se pela precipitação provocada pela actividade dos seres vivos (ex. fotossintética) de carbonato de cálcio, com formação do mineral calcite. É o caso do calcário recife de coral e do calcário conquífero.



. Reflexão:

As rochas que despertam mais interesse em mim são as biogénicas, pois são aquelas que podem conter fósseis e portanto revelam-nos a história da terra a diferentes níveis. Fornecem-nos dados sobre os seus ambientes de formação e também sobre os vestígios de seres vivos que albergam. Existem, assim, rochas como o calcário recifal, em que os corais que fixaram carbonato de cálcio (dissolvido na água) e que formaram recifes constituídos por milhões de indivíduos ligados em colónias, originaram este tipo de calcário aquando da sua morte. Dentro destas rochas ainda se destacam o carvão e o petróleo que iremos ver a seguir!!!!


. Fontes:

http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/rochas-sedimentares/classificao-das-rochas-sedimentares

sexta-feira, 12 de março de 2010

Notícia #23

Cratera gigante descoberta no Congo

Estudo revela que terá sido provocada pelo impacto de um meteorito há 145 milhões de anos

Uma cratera gigante foi identificada em Wembo Nyama, no Congo. Devido à desflorestação ocorrida nos últimos anos, o «buraco» com 46 quilómetros de largura tornou-se visível.
A equipa italiana de cientistas da Universidade de Pádua, que realizou o estudo, afirma que se trata de uma cratera provocada pelo impacto de um asteróide com dois quilómetros de largura, há 145 milhões de anos.


O estudo, apresentado por Giovanni Monegato na conferência de Ciência Lunar e Planetária, que decorreu a semana passada em Woodlands, Texas, explica que a forma da cratera ficou destacada pela desflorestação e por o rio Uniam um afluente do Lomani, correr à sua volta.

A parte central do círculo é irregular e tem 550 metros de altitude. Esta zona eleva-se mais 60 metros acima da depressão por onde circula o rio, o que acontece normalmente em crateras criadas por impacto.

As bordas da cratera não se encontram bem definidas o que pode explicar-se, segundo os especialistas, pelo desgaste e a erosão que acontece num clima tropical.

A investigação sobre a cratera vai continuar. A equipa vai examinar as rochas para encontrar pistas que confirmem de forma definitiva que se trata de uma cratera provocada pelo impacto de um meteorito.

Uma das formas de o provar será a análise do quartzo, um mineral que fica deformado quando pressionado por uma força massiva.

. Reflexão:

Esta cratera foi descoberta acidentalmente devido à implementação de más medidas de ordenamento de território. A floresta tropical em que esta se inseria foi destruída, quase de certeza para se construirem urbanizações e outros empreendimentos turísticos. Deste modo, problemas como aquecimento global são agravados, sendo as suas consequências visíveis em diversos locais do planeta (é o caso das chuvas ácidas em várias regiões e do aumento do nível médio das águas do mar). Por outro lado, espero que os estudos desta cratera, realmente revelem o impacto de um meteorito, para assim ser possível compreender mais uma parte da História do nosso planeta!!!!

. Fontes:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40522&op=all#cont

Diagénese

Consiste na transformação dos sedimentos em rochas consolidadas através de diversos fenómenos físicos e químicos. À medida que os sedimentos afundam, a pressão a que ficam sujeitos aumenta, reduzindo os espaços entre as partículas e expulsando uma parte da água que os empapa, o que provoca uma redução do volume dos sedimentos e da porosidade e aumento da densidade - desidratação e compactação. Pode também ocorrer a cimentação dos sedimentos, em que se forma um «cimento» natural resultante da precipitação de substâncias químicas que se encontravam na água de circulação (sílica, carbonato de cálcio, óxidos de ferro, etc.), contribuindo para a união dos sedimentos e formação da rocha consolidada.

Poderá também ocorrer a recristalização: transformação dos minerais iniciais noutros minerais, por alteração das suas estruturas cristalinas devido a variações de pressão, temperatura e devido à circulação de água e outros fluidos.
. Reflexão:
A diagénese é um processo fundamental na transformação dos sedimentos numa rocha consolidada. Esta etapa é que nos permite distinguir uma rocha consolidada, de outra não consolidada. Por exemplo, o que diferencia a areia de um arenito é a ocorrência da diagénese.
. Fontes:

http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/Home/sedmentogenese-e-diagenese

quinta-feira, 11 de março de 2010

Transporte e sedimentação

Transporte


Durante o transporte, os materiais sólidos experimentam sucessivas alterações. De entre as modificações experimentadas pelos detritos durante o transporte, destacam-se o arredondamento e a granotriagem.

Arredondamento - os detritos, devido ao choque entre eles, vão perdendo as arestas e vértices, ficando a superfície progressivamente lisa e curva. Pelo grau de arredondamento, pode analisar-se a duração do transporte.

Granotriagem - as partículas são seleccionadas e separadas consoante o seu tamanho, forma e densidade. Um sedimento considera-se bem calibrado quando os detritos têm, aproximadamente, o mesmo tamanho.



Sedimentação

Quando o agente transportador perde energia, os materiais, depositam-se, contribuindo, então, para a formação de sedimentos. O processo de deposição dos materiais designa-se de sedimentação.


A deposição dá-se em regra, segundo camadas sobrepostas, horizontais e paralelas.
As diferentes camadas denominam-se estratos. As superfícies aproximadamente planas, que separam diferentes estratos denominam-se superfícies de estratificação. A superfície superior ao estrato denomina-se tecto e a que fica por baixo é chamada muro.

. Reflexão:

O transporte dos materiais pode ocorrer em solução ou sob a forma de fragmentos sólidos de diferentes dimensões, assim, os cursos de água desempenham um importante papel a este nível, já que têm a capacidadade de transportar sedimentos de grandes diemnsõe spor arrastamento e rolamento, de dimensões intermédias por saltação e conseguem deslocar os detritos mais reduzidos através de suspensão. Existem outros agentes transportadores, como o vento. Se nos debruçarmos sobre a acção da água na formação das rochas sedimentares verificamos, que esta é importante em todas as fases, tal não poderia acontecer de outro modo, já que estamos num «Planeta azul»!!!!!


. Fontes:

http://www.netxplica.com/

Meteorização química

A meteorização química consiste na transformação química dos minerais existentes na rocha-mãe devido à acção da água e dos gases atmosféricos. Muitos dos minerais constituintes das rochas são estáveis no ambiente em que se formaram, mas tornam-se instáveis nas novas condições superficiais.

Os principais agentes desta alteração mineralógica são a água, o oxigénio, o dióxido de carbono atmosféricos e a temperatura, que influencia a velocidade das reacções.

Hidrólise - são reacções de alteração química que envolvem água.


O dióxido carbónico atmosférico pode reagir com a água, formando ácido carbónico, que se dissocia.
Os feldspatos, nos granitos, são alterados pelas águas acidificadas.


Na reacção considerada, o ião H+ substitui o ião K+ na estrutura do feldspato. Deste modo, a rede cristalina altera-se formando um mineral de argila, a caulinite. Esta transformação denomina-se caulinização. O ião potássio e a sílica podem ser removidos pela água.
Os minerais de argila são produtos finais da meteorização química de muitos minerais, sendo bastante estáveis nas condições superficiais.

Oxidação - reacções que envolvem oxigénio.

Muitos minerais contêm ferro na sua constituição. Esse ferro pode ser facilmente oxidado, passando de ferroso (Fe2+) a férrico (Fe3+). Esta oxidação é muito rápida em presença da água e origina um mineral novo, de cor avermelhada, a hematite.



Carbonatação - As águas acidificadas podem reagir, com a calcite (carbonato de cálcio), formando produtos solúveis. Assim, os calcários são alterados através do processo químico que se designa por carbonatação.
O cálcio e o hidrogenocarbonato são removidos em solução, deixando somente as impurezas insolúveis.
O calcário contém, geralmente, sílica e argila misturadas, e como essas substâncias não são solúveis ficam no local, preenchendo bolsas e depressões. Esses depósitos, de cor avermelhada, denominam-se terra rossa.

. Reflexão:

A meteorização química está envolvida, por exemplo na degradação dos calcários. Assim, quando águas acidificadas reagem com a calcite de certos monumentos vai dar origem a hidrogenocarbonatos e ao ião cálcio, sendo assim o mineral destruído. Nem em todas as situações à a destruição dos minerias constituintes da rocha, na oxidação um mineral transforma-se noutro, este processo provoca o aparecimento de ferrugem (quando ocorre a oxidação do ferro).

. Fontes:
http://www.netxplica.com/

terça-feira, 9 de março de 2010

Identificação de espécies através de chaves dicotómicas

Esta semana, realizámos uma actividade prática bastante interessante na minha perspectiva e através da qual passamos a conhecer melhor os campos da Sistemática e da Taxonomia. A turma estava reduzida a poucas pessoas e foi possível contactarmos com este ramo da biologia de uma forma descontraída, divertida, em que aprendemos muito com as «barbaridades» que dissemos.

O trabalho baseou-se na observação de imagens de determinados seres vivos e depois na sua identificação em Reino, Filo, Classe e subclasse (para alguns), através de uma chave dicotómica fornecida pelo professor.


No final, constatámos, por exemplo que a foca pertencia:
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Mammalia

segunda-feira, 8 de março de 2010

Meteorização física

Provoca nas rochas uma desagregação em fragmentos de dimensões cada vez menores, mas que retêm as características do material original. A meteorização física predomina em zonas do Globo geladas e desérticas.

Alguns exemplos da meteorização física:

_EFEITO DO GELO- CRIOCLASTIA

A água penetra nos interstícios da rocha, podendo congelar, aumentando assim o seu volume. Exerce, consequentemente, uma pressão que provoca o alargamento das fissuras e posterior desagregação da rocha.


_ACTIVIDADE BIOLÓGICA

As sementes, germinam em fendas das rochas, originando plantas cujas raízes se instalam nessas fendas, abrindo-as cada vez mais e contribuem assim para a separação dos blocos. Alguns animais também são responsáveis pela desagregação da rocha, ao cavarem galerias.

_ACÇÃO MECÂNICA DA ÁGUA DO GELO


As águas deslocam os sedimentos mais finos, formando colunas que ficam protegidas pelos detritos maiores. Essas colunas chamam-se de chaminés-de-fadas.



_TERMOCLASTIA

As variações de temperatura provocam dilatações e contracções alternadas dos minerais, que reagem de diferentes modos por terem diferentes coeficientes de dilatação.



. Reflexão:

A meteorização física pode resultar de vários factores, verifica-se desde já que a água desempenha um papel muito importante a este nível, pois pode provocar a expansão das fracturas (diaclases), porque quando a água congela, o seu volume aumenta, exercendo uma força expansiva que contribui para a desagregação da rocha. Pode-se também concluir que as rochas que sofrem meteorização física aceleram a meteorização química!!!!

. Fontes:
http://www.netxplica.com/
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domingo, 7 de março de 2010

Ser vivo da semana...Ìbis-eremita

Classificação científica:

Reino: Animalia

Ordem: Ciconiiformes
Família:
Threskiornithidae



_DESCRIÇÃO:
È uma ave que tem uma altura média de 70 cm e a envergadura das suas asas é de 125 a 135 cm. Os machos são pouco maiores do que as fêmeas. A plumagem destas aves é de cor escura com brilho metálico, sendo a cabeça e o pescoço vermelhos. O bico é curvado, de cor vermelha, igual às suas patas. O colar que possuem de plumas de cor escura e um pouco alongadas diferenciam-no dos outros íbis.
_HABITAT: Habita zonas áridas ou semi-áridas de estepes, pastagens e campos de cultivo, alimentando-se de insectos e vertebrados.
_CONSERVAÇÃO: Há cerca de cem anos havia populações de íbis-eremitas em vários pontos da Europa Central, Norte de África e na zona este do Mediterrâneo. No entanto, os exemplares foram diminuído cada vez mais, encontrando-se apenas em liberdade no Sudoeste Asiático.



. Reflexão:
Esta ave, tal como a grande maioria que vive nas zonas húmidas e pantanosas, é muito sensível às alterações que se produzem nesses locais. Deste modo, entrou em extinção, mais uma vez por culpa do Homem, que pôs\põe o seu habitat em perigo e desenvolve actividades que são prejudiciais a nidificação desta espécie.
Por outro lado, estes íbis distinguem-se dos restantes, dado que possuem um colar de plumas de cor, que na minha opinião os torna mais «engraçados» do que os outros!!!!
. Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dbis

sábado, 6 de março de 2010

Meteorização das rochas e erosão


Alguns minerais formam-se em profundidade. Devido a movimentos tectónicos estes podem aflorar à superfície, ficando sujeitos a acções de agentes como a água, o ar, o vento, as mudanças de temperatura e os próprios seres vivos. Estes agentes provocam a sua alteração física e química, fenómeno que é designado por meteorização.

Os minerais ao encontrarem-se em desequilíbrio, experimentam alterações profundas. Em consequência da meteorização, as rochas vão sendo desagregadas e alteradas. Os materiais resultantes da meteorização podem ser removidos do local, remoção essa denominada por erosão.


. Reflexão:
A distinção entre meteorização e erosão é muito importante para o estudo das rochas sedimentares, temos de ter sempre presente que a meteorização está associada à modificação da rocha que pode ser física ou então química. Já erosão implica a remoção dos materiais.
. Fontes:

http://www.netxplica.com/

sexta-feira, 5 de março de 2010

Formação das rochas sedimentares

A formação das rochas sedimentares ocorre à superfície do Globo ou próximo dela a partir de detritos ou clastos de diferentes dimensões, de materiais orgânicos ou restos de seres vivos, ou da precipitação de substância dissolvidas na água (ver tabela).


Implica duas etapas fundamentais:
· Sedimentogénese: formação, transporte e deposição dos materiais provenientes da rocha-mãe.
· Diagénese: responsável pela consolidação dos sedimentos e a sua transformação numa rocha consolidada.


. Reflexão:

As rochas sedimentares cobrem 75% da superfície terrestre, no entanto, ocupam uma posição modesta na constituição da crustra terrestre, pois apresentam apenas 5% do volume. Nas próximas postagens serão abordados os processos compreendidos pela sedimentogénese, meteorização, erosão, transporte e sedimentação e também pela diagénese, onde se inclui a compactação e a cimentação.


. Fontes:
http://www.netxplica.com/

Notícia #22

Cientistas descobrem os familiares mais antigos dos dinossauros


Paleontólogos descobriram na Tanzânia os fósseis de criaturas próximas dos dinossauros que viviam na Terra dez milhões de anos mais cedo do que os dinossauros mais velhos até então conhecidos.

A nova espécie chama-se Asilisaurus kongwe, viveu há 240 milhões de anos e media pouco mais de um metro de altura. Até agora pensava-se que os dinossauros mais antigos tinham 230 milhões de anos. Pertence ao género Silesaurus, um grupo com características muito semelhantes aos dinossauros.

A equipa, liderada por Sterling Nesbitt, afirma que os Silesaurus e os dinossauros conviveram durante parte do Período Triásico (há 250 e 200 milhões de anos).

Os paleontólogos descobriram fósseis de 14 indivíduos no Sul da Tanzânia, o que lhes permitiu reconstruir um esqueleto quase completo. Ficaram a faltar apenas pequenas partes da cabeça e da pata. Este quadrúpede pesava entre dez e 30 quilos.

A existência deste animal que se alimentava, provavelmente, de carne e de plantas é um indicador da riqueza da fauna antes de os dinossauros dominarem o planeta.

“Esta descoberta permite-nos pensar que os dinossauros eram apenas um dos grandes grupos de animais cuja diversidade explodiu durante o Triásico”, comentou Nesbitt, da Universidade do Texas, em Austin.


. Reflexão:
Esta descoberta vem contribuir para o conhecimento de mais grupo e relembrar a enorme biodiversidade que este é dotado, estes antepassados dos dinossauros poderão fornecer dados sobre variados aspectos da vida da Terra e também estudar a afinidade entre outros seres vivos. Não nos podemos esquecer que para tal são necessários testes rigorosos, que envolvem a hibridação de DNA, a comparação de estruturas e outros elementos essenciais para estabelecer as relações de parentesco acertadas.


. Fontes:

04.03.2010 - DN.PT
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