sábado, 5 de junho de 2010

Reservatórios de água subterrânea - aquíferos

A água que circula na Natureza constitui diferentes reservatórios no planeta, como oceanos, rios e glaciares. Chama-se hidrogeologia à ciência que estuda o armazenamento, circulação e distribuição das águas nas formações geológicas, tendo em consideração as suas propriedades físicas e químicas, as suas interacções com o meio abiótico e biológico, e as suas respostas às actividades antrópicas.

O contínuo e interminável movimento da água no nosso planeta constitui o ciclo hidrológico. As águas subterrâneas constituem a componente que não é directamente observada pelo ser humano e também a mais lenta do ciclo hidrológico. Fazem parte de 0,6% do total da água existente na Terra, e são um importante recurso geológico, sendo a sua quantidade e qualidade cruciais para a sobrevivência e saúde das populações humanas.



Através de técnicas apropriadas pode-se ter acesso à água que circula subterraneamente. Chama-se aquífero a uma formação geológica subterrânea que permite a circulação e o armazenamento de água nos seus espaços vazios, permitindo normalmente o aproveitamento desse líquido pelo ser humano de forma economicamente rentável e sem impactes ambientais negativos. São as águas que precipitam sobre a superfície da Terra que se infiltram no solo por acção da gravidade e originam as água subterrâneas. Estas águas podem ser armazenadas em dois tipos de aquíferos: aquíferos livres e aquíferos confinados ou cativos.





Nos aquíferos é possível distinguirem-se as seguintes zonas:

- Nível hidrostático ou freático: profundidade a partir da qual aparece água (corresponde ao nível atingido pela água nos poços). Num aquífero livre o nível freático corresponderá ao limite superior do aquífero, uma vez que a água está à mesma pressão que a pressão atmosférica. Esta zona é variável de região para região e na mesma região varia ao longo do ano

- Zona de aeração: localiza-se entre a superfície topográfica e o nível freático. Nesta zona, os poros entre as partículas do solo ou das rochas são ocupados por gases (ar e vapor de água) e por água. A água desta zona é utilizada pelas raízes das plantas ou pode contribuir para o aumento das reservas de água subterrânea.

- Zona de saturação: tem como limite superior o nível freático e como base uma camada impermeável. Nesta zona, todos os poros da rocha estão completamente preenchidos por água.


. Reflexão:
A quantidade de água que pode ser utilizada pelo Homem constitui, apenas 0,6% daquela que está disponível no planeta, por isso, é necessário fazer uma correcta gestão da sua utilização. Os aquíferos são formações geológicas onde a água está armazenada, estes podem ser livres ou cativos. Assim, podemos concluir que como nos aquíferos livres a sua recarga é realizada ao longo de toda a sua extensão, estes também estão mais vulneráveis à poluição.
O armazenamento e circulação de água num aquífero são tanto mais facilitados quanto maior a porosidade e a permeabilidade da rocha que integram.

. Fontes:
http://www.netxplica.com/

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Notícia #30


«Viagem» a Marte iniciou-se ontem

Uma equipa internacional de cientistas vai passar 520 dias - o tempo necessário para uma viagem de ida e volta a Marte - trancada numa cápsula, para simular uma expedição ao planeta vermelho.

Depois de um ano de treino intenso, a simulação, que começa hoje em Moscovo, não inclui a ausência de gravidade, mas os seis astronautas da Rússia, China, França e Itália vão ficar isolados numa cabine sem janelas e seguindo uma rotina dura. A experiência simula uma viagem de 250 dias a Marte, com 30 dias de explorações na superfície do planeta e outros 240 de viagem de volta.


O projecto conjunto do Instituto de Problemas Biomédicos da Rússia e da Agência Espacial Europeia (ESA), que recebeu o nome de "Marte 500", visa estudar como é que o grupo suporta o confinamento e a convivência com tão poucas pessoas durante longos períodos.

A tripulação vai passar a maior parte do tempo no módulo habitável da nave, uma cápsula de aço do tamanho de um contentor com seis quartos parcamente mobilados. Noutra cápsula, que vai ficar ligada ao módulo habitável, há um ginásio, uma estufa artificial e um armazém de alimentos e água. Uma terceira cápsula será o departamento médico. Há ainda um modelo de um módulo de aterragem em Marte e da superfície deste planeta, onde parte da tripulação permanecerá durante 30 dias, a meio da "viagem".


Para que a experiência se assemelhe o mais possível à realidade, a agência vai simular a avaria de equipamentos e emergências médicas, entre outros problemas. Os homens serão sujeitos a exames psicológicos regulares.

O único contacto que o grupo terá com o mundo externo será através de um rádio ligado à Agência Espacial da Rússia. As conversas demorarão 20 minutos a chegar ao outro lado, o tempo que os sinais levam para ir da Terra a Marte e vice-versa. A comida será enlatada, como a que se come na Estação Espacial Internacional, e os astronautas só poderão tomar um banho em cada dez dias.

No ano passado, uma experiência semelhante foi concluída com êxito em Moscovo, após seis voluntários permanecerem trancados durante 105 dias.

Qualquer um dos participantes na experiência pode desistir a meio da viagem, sendo considerado um “astronauta morto”. Aqueles que chegarem ao fim receberão cerca de 70 mil euros. Ainda não há data certa para uma verdadeira missão tripulada a Marte.



. Reflexão:

Na minha opinião, esta «viagem» identifica-se com os filmes de ficção científica, no entanto pode ser um forma de aproximar uma verdadeira exploração a Marte. A comunidade científica aguarda que, assim seja, no entanto, não nos podemos esquecer que as condições em que se realizam a simulação não são totalmente iguais às do Espaço.

. Fontes:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=43130&op=all#cont

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Recursos geológicos: energéticos

.

. Reflexão:

A evolução tecnológica e social humana, resultou, em grande parte, da progressiva capacidade de utilização das matérias-primas naturais. Hoje em dia, constata-se que por exemplo, os plásticos são derivados de petróleo. Os objectos que utilizamos diariamente provêm de recursos geológicos, por isso, é necessário na actualidade fazer uma correcta gestão dos mesmos para não comprometer as necessidades das gerações futuras. Não nos podemos esquecer que a curto prazo os combustíveis fósseis esgotar-se-ão e como tal há a necessidade de utilizar novas formas de energia, como eólica, solar ou geotérmica. Só deste modo, conseguiremos cumprir as metas de um desenvolvimento sustentável.

domingo, 30 de maio de 2010

Ser vivo da semana... Pirarucu


Nome científico: Arapaima Gigas

Família: Osteoglossidae

Ordem: Osteoglossiformes

Estado: Vulnerável



_ DESCRIÇÃO: Pode medir quase 5 m e pesar até 200 kg. Tem escamas grossas e grandes. A bexiga natatória funciona como um órgão de respiração, com o qual pode tomar ar e sobreviver em águas pantanosas e pobres em oxigénio.

_ ALIMENTAÇÃO: Grande variedade de peixes.

_ HABITAT: Lagos e rios de pouca corrente. Encontra-se nos rios da América do Sul, principalmente na bacia do Amazonas.

_CONSERVAÇÃO: Durante as últimas décadas foram criados programas de reprodução em cativeiro em estabelecimentos de piscicultura no Peru e em alguns países como na Guiana, que realiza uma pesca controlada.

. Reflexão:
O piracucu é o maior peixe de escamas de água doce do mundo e pertence ao grupo dos peixes lênticos, dado que vive em águas paradas. No entanto, está vulnerável à extinção, mais uma vez por culpa do homem, devido, entre outras causas, à sobreexploração pesqueira e à alteração dos habitats aquáticos, pela contaminação através dos resíduos urbanos e industriais.
Este é um peixe que apenas está confinado à zona amazónica, logo se não tivessem sido criados os programas de conservação, já poderia estar extinto. O homem tenta reparar as atrocidades que faz na Natureza, mas a melhor forma de provar que a respeita, é acautelar-se de que não a destrui!!!

. Fontes:
García, Arturo Majadas; Enciclopédia do estudante; Volume 4 – Ecologia ; Santillana Constância; 2008.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Classificação das rochas metamórficas

As rochas metamórficas classificam-se com base na sua textura , pois a composição química e mineralógica não são relevantes para a sua classificação. Assim, determina-se que em termos texturais existem dois tipos principais de rochas metamórficas:rochas foliadas e rochas não foliadas.

A foliação é consequência da acção das tensões dirigidas no metamorfismo regional, e pode estar relacionada com a presença de certos minerais com hábito tabular/lamelar, como as micas. Estas, sob acção de tensões dirigidas (não litostáticas), tendem a ficar orientadas numa posição perpendicular à da tensão que afectou a rocha. Tipos de rochas foliadas são as ardósias, filitos, xistos e gnaisses – por esta ordem crescente de grau de metamorfismo. A foliação da rocha pode ser muito evidente ou mais subtil, sendo necessária, por vezes, uma observação ao microscópio petrográfico para determinar o tipo de textura com maior precisão.


TIPOS DE FOLIAÇÃO:

Clivagem – frequente em rochas de baixo grau de metamorfismo. A clivagem pode ser reconhecida em rochas metamórficas como as ardósias e os filitos. Os processos metamórficos provocam a orientação paralela dos minerais lamelares, como a moscovite e os minerais de argila. Este tipo de estrutura conduz ao aparecimento de planos de clivagem favoráveis à existência de fissilidade (facilidade de a rocha se dividir em lâminas). O filito possui ainda um brilho sedoso/lustroso nas superfícies de foliação, resultante da presença de minerais micáceos.


Xistosidade – frequente em rochas de médio grau de metamorfismo. Ocorre um maior desenvolvimento dos cristais devido ao aumento do grau, nomeadamente de micas, quartzo e feldspatos. Estes minerais são, por isso, mais facilmente distinguidos à vista desarmada. A xistosidade é uma forma de foliação desenvolvida pela orientação paralela de minerais tabulares e lamelares em rochas metamórficas de grão grosseiro, como os micaxistos, que já apresentam menor fissilidade que a ardósia e o filito.
Bandado gnáissico – frequente em rochas de alto grau de metamorfismo. É um tipo de foliação gerada por diferenciação em bandas alternadas de minerais escuros e claros por efeito de tensões dirigidas. O bandado forma-se devido aos intensos fenómenos de recristalização, nomeadamente de minerais não lamelares, como o quartzo e o feldspato, que se vão separando de outros como a biotite e as anfíbolas, formando-se bandas alternadas destes minerais que lhe conferem o bandado característico. Este tipo de foliação pode ser identificada em rochas como a gnaisse.


As rochas magmáticas podem também ser não foliadas ou granoblástica. Rochas como o quartzito, o mármore e as corneanas apresentam textura granoblástica e por vezes ao o resultado de processos metamórficos relacionados com o metamorfismo de contacto.


. Reflexão:
Só as rochas derivadas de metamorfismo regional apresentam foliação. Quanto maior for o grau de metamorfismo, menor a fissilidade da rocha.







. Fontes:
http://www.netxplica.com/

domingo, 23 de maio de 2010

Ser vivo da semana... Grou-japonês


Nome científico: Grus japonensis

Família: Gruidae

Ordem: Guiformes

Estado: Em perigo



_ DESCRIÇÃO: O macho e a fêmea são similares. No macho, as plumas da cara e do pescoço são negras, e na fêmea, de cor cinza-escuro. Têm as patas maiores, relativamente ao corpo

_ HÁBITOS: Proteger extremosamente o ninho e as crias.

_ ALIMENTAÇÃO: Consiste em sementes, folhas, tubérculos e raízes de plantas aquáticas. Também se alimenta de insectos, peixes, répteis e anfíbios.

_ NIDIFICAÇÃO: Ocorre em Terra. A fêmea passa a maior parte do tempo a encubar e o macho protege o ninho. Ambos alimentam as crias.

_ CONSERVAÇÃO: Esta espécie reproduzia-se em quatro ilhas do Japão, mas devido à caça e à destruição do seu habitat, a sua população reduziu-se consideravelmente. No entanto, graças a um programa de protecção nos anos vinte do século passado, a população aumentou de 20 para 600 exemplares e continua a aumentar na actualidade. Estima-se que a populção seja de 1700 a 2000 indivíduos.


. Reflexão:
Um dos aspectos que torna os grous conhecidos é a sua elegante dança nupcial, em que o macho conquista a fêmea e quando estabelecem um casal este é estável e pode durar toda a vida. Esta dança de acasalamento é bastante curiosa, no entanto, outro pormenor que me impressionou, foi o facto de passarem a maior parte do tempo a caminhar, por esse motivo, é que têm as patas compridas, relativamente ao corpo.
Na minha opinião, são aves esbeltas com uma aparência peculiar e uma dança de corte original. Apesar de tudo, o grou-japonês está em perigo de extinção, muito graças ao Homem!!!



. Fontes:
García, Arturo Majadas; Enciclopédia do estudante; Volume 4 – Ecologia ; Santillana Constância; 2008.

domingo, 16 de maio de 2010

Ser vivo da semana... Harpia


Nome científico: Harpia harpyja

Famíla: Accipitrinae

Ordem: Falconiformes

Estado de conservação: menor risco



_DESCRIÇÃO: É grande e corpulenta. A envergadura das asas é de cerca de 2 m. os machos podem pesar até 5 kg e as fêmeas pesam entre 7 e 9 kg.

_HABITAT: As selvas húmidas e os bosques. Normalmente encontram-se amenos de 900 metros.
_NIDIFICAÇÃO: Faz o ninho numa árvore e põe um ou dois ovos brancos, mas apenas nasce
uma cria.

_ALIMENTAÇÃO: Come mamíferos médios, como macacos, sarigueias, e a algumas aves, como papagaios.

_CONSERVAÇÃO: As populações são afectadas pela desflorestação e modificação do seu habitat.


. Reflexão:
O bico da harpia, tal como das outras aves, é um órgão muito especial que faz de boca e de mãos, ao mesmo tempo. Sendo assim, achei interessante, a forma em gancho da Harpia, que reflecte, o facto, de ser uma ave carnívora predadora e extremamente bem adaptada para a caça.
Apesar da alimentação das aves de rapina, estas são as responsáveis pelo equilíbrio de vários ecossistemas, dado que capturam os indivíduos mais fracos ou doentes , evitando a propagação de certas doenças. Para mim, estas aves sempre foram um bocado estranhas, mas agora reconheço o papel delas a nível ecológico e a respectiva função do seu bico.



. Fontes:
García, Arturo Majadas; Enciclopédia do estudante; Volume 4 – Ecologia ; Santillana Constância; 2008.

sábado, 15 de maio de 2010

Notícia #29

Cientistas descobrem molécula responsável pela ressaca


Dores de cabeça, náuseas, muita sede e sensibilidade ao barulho e à luz costumam ser alguns dos sintomas depois de uma noite bem bebida.
Um grupo de neurocientistas da Universidade de Southampton acaba de descobrir a molécula responsável pela ressaca
.

Num artigo, publicado na PLoS One, os investigadores explicam que se trata de um neuropéptido, um ‘marcador’ do cérebro que ao activar-se é o responsável pela mescla de sensações e sintomas desagradáveis sofridos no dia seguinte à ingestão de uma quantidade significativa de álcool.


Os investigadores britânicos usaram o cérebro de um verme para o comparar ao nosso. Tudo porque a estrutura mais simples do Caenorhabditis elegans tem a particularidade de reagir de uma forma idêntica à do ser humano às intoxicações ou dependências do álcool.


A equipa, liderada por Lindy Holden-Dye, descobriu que, tal como o verme, o cérebro do ser humano quando exposto ao álcool durante um período prolongado de tempo, habitua-se a um certo grau de intoxicação.

Quando o consumo de álcool é interrompido, começa a ansiedade a debilidade, a agitação e até espasmos, um rodopio de sintomas que são característicos das ressacas na sua forma mais grave.

Holden-Dye explica que “a investigação mostra que os vermes sentem os efeitos do corte de álcool e isto permite-nos definir a forma em que este afecta os circuitos nervosos responsáveis pela alteração de comportamento”. Durante a fase de interrupção, os cientistas davam aos vermes pequenas quantidades de álcool e os seus sintomas suavizam de imediato.

Os autores do estudo foram capazes, pela primeira vez, de identificar exactamente de onde e como o consumo de bebidas alcoólicas afecta o sistema nervoso, o que “abre novas portas para o tratamento do alcoolismo”, refere Holden-Dye que acrescenta: “O nosso estudo proporciona um sistema experimental efectivo para atacar este problema”.


. Reflexão:
Quando o neuropéptido se activa, há um conjunto de sintomas e sensações desagradáveis, a chamada ressaca. Com a descoberta desta molécula será possível tratar o alcoolismo de um a forma mais eficaz, assim o Homem terá a capacidade de desenvolver técnicas e medicamentos de combate a esta dependência da sociedade. A investigação também pode ter um efeito inverso, isto é abrir as portas ao fabrico de novas armas químicas que minimizem ou eliminem por completo os efeitos posteriores ao consumo de álcool, podendo conduzir ao aumneto do consumo de alcóol.

. Fontes:


http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42499&op=all#cont

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Tipos de metamorfismo


Os diferentes tipos de metamorfismo definem-se em função da intensidade relativa dos factores de metamorfismo e da extensão da área atingida.


- METAMORFISMO DE CONTACTO

Neste tipo de metamorfismo os factores determinantes são o calor e a circulação de fluidos. O metamorfismo de contacto localiza-se a baixas profundidades numa zona de contacto com uma intrusão magmática, que aquece e liberta fluidos para as rochas encaixantes. Estas rochas começam a ser metamorfizadas ao longo de uma zona envolvente designada por auréola de metamorfismo ou metamórfica.

A extensão desta zona depende da susceptibilidade da rocha metamorfizada, bem como da dimensão e temperatura da intrusão.

O grau de metamorfismo diminui com o aumento da distância à intrusão magmática. Como a tensão tem, neste tipo de metamorfismo, um papel pouco importante as rochas originadas não apresentam foliação. Os fluidos que se libertam na zona de contacto circulam nas rochas encaixantes e no próprio corpo magmático, promovendo reacções químicas que levam à formação de novos minerais.

As rochas conhecidas como corneanas resultam da alteração das rochas encaixantes, que estão em contacto directo com o magma da intrusão. Os quartzitos e o mármore são exemplos de outras rochas formadas sobre influência do calor das intrusões, respectivamente, a partir da recristalização de arenitos e calcário.


- METAMORFISMO REGIONAL


A maior parte das rochas metamórficas que fazem parte da crusta terrestre resulta, geralmente, de metamorfismo regional. Este tipo de metamorfismo actua em extensas áreas a profundidades de temperatura e tensões elevadas, geralmente associadas a fenómenos tectónicos que ocorrem nos limites convergentes de placas, relacionando-se com processos orogénicos. Nestes limites o aumento de espessura da crusta é responsável pelas elevadas pressões litostáticas e altas temperaturas no seu interior, enquanto a compressão tectónica devida à convergência de placas que gera tensões não litostáticas ou dirigidas.


O xisto e o gnaisse são bons exemplos de rochas formadas sob estas condições, e apresentam foliação, pois a pressão não litostática é um dos factores determinantes neste tipo de metamorfismo.


. Reflexão:

O metamorfismo é um domínio de transição entre as rochas sedimentares e magmáticas. Existem, assim dois tipos característicos de metamorfismo, em que o regional é caracterizado por abranger grandes áreas da crusta terrestre e está geralmente associado à formação de cadeias montanhosas, enquanto que o de contacto se relaciona com a instalação de corpos magmáticos na crusta terrestre. É importante salientar que só as rochas que derivam de metamorfismo regional apresentam foliação.



. Fontes:

http://www.ige.unicamp.br/site/aulas/109/Rochas_metamorficas_(aula_%2011_folheto).pdf

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Factores de metamorfismo

Os processos metamórficos ocorrem quando as rochas preexistentes são submetidas a condições termodinâmicas diferentes das existentes na altura da sua formação. Como resposta às novas condições, as rochas instáveis modificam-se gradualmente até alcançar um estado de equilíbrio compatível com o novo ambiente. Agora, vamos conhecer os factores que condicionam o metmorfismo.


terça-feira, 11 de maio de 2010

Metamorfismo

As rochas preexistentes, quando sujeitas a um ambiente diferente daquele em que foram formadas sofrem alterações que restabelecem o equilíbrio com o novo ambiente. Por exemplo, qualquer rocha, quando deslocada para regiões profundas, pode ser mais ou menos alterada a nível da composição mineralógica e/ou textura, sem que ocorra fusão. Este processo designa-se por metamorfismo e situa-se no meio-termo entre a diagénese e o magmatismo.
Este fenómeno ocorre em locais com características termodinâmicas (temperatura e pressão) específicas caracterizando o ambiente metamórfico, designando-se como metamórficas as rochas que assim se formam.


. Reflexão:


Vamos agora debruçar-nos sobre as rochas metamórficas. Podemos dizer que o metmorfismo é um processo geológico que está intimamente ligado à geodinâmica interna e que à medida que aumenta a profundidade da crusta terrestre, exercem-se tensões devido ao peso das camadas suprajacentes e aos movimentos tectónicos.

. Fontes:

http://geologia.aroucanet.com/index.php?option=com_content&task=view&id=17&Itemid=44

domingo, 9 de maio de 2010

Falhas

Quando se ultrapassa o limite de plasticidade a rocha cede e entra em rotura, fracturando. Nestas superfícies de fractura ocorrem movimentos relativos entre dois blocos, e podem-se identificar alguns elementos geométricos característicos:


Ao tecto corresponde o bloco acima do plano de falha e ao muro corresponde o bloco abaixo do plano de falha.



. Reflexão:
Uma das falhas mais famosas do mundo é a de Santo André na Califórnia, ela esteve na origem de sismos muito catastróficos, é uma falha de desligamento que já provocou grande desvastação naquela região. Quando os materiais ultrapassam o seu limite de resistência libertam bruscamente a energia acumulada e ocorrem então sismos.


. Fontes:
http://10-1-modulosrecorrente.blogspot.com/2008/02/blog-post.html

Ser vivo da semana... Ornitorrinco


Nome cientifico: Ornithorhynchus anatinus

Família: Ornithorhynchidae

Ordem: Monotrema

Estado: Vulnerável



_DESCRIÇÃO: é a única espécie da sua família. Mede entre 30 e 45 cm de comprimento e pode chegar a pesar mais de 4 kg. Uma das suas peculiaridades é o bico parecido com o dos patos, embora esteja coberto por pele e tenha o tacto muito apurado.

_HABITAT: passa grande parte do tempo nos rios e lagos de água doce e nidifica em túneis. O ninho que constrói á parecido com o dos pássaros e é aí que põe os ovos.

_TIPO DE ALIMENTAÇÃO: alimenta-se principalmente de plantas que crescem na água, minhocas, girinos e outros pequenos animais. Come grandes quantidades de comida ; numa noite pode ingerir o equivalente ao seu próprio peso.

_HÁBITOS: é um animal noctívago, e prefere sair para comer depois de anoitecer. De dia pode ser visto a descansar nas margens dos rios e ribeiras.


. Reflexão:
Os ornitorrincos, tais como os outros monotremas, são considerados por alguns cientistas muito primitivos na escala evolutiva, dado serem os únicos mamíferos que se reproduzem através de ovos. No entanto, na minha opinião continuam a ser animais formidáveis, pois possuem a pele de uma toupeira, patas de rã, cauda de pastor, bico de pato. Sem dúvida que são animais muito especiais, que reúnem um conjunto de características, que os tornam muito peculiares na Natureza.



. Fontes:
García, Arturo Majadas; Enciclopédia do estudante; Volume 4 – Ecologia ; Santillana Constância; 2008.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Dobras

Uma dobra é uma deformação em que se verifica o encurvamento de superfícies originalmente planas. As dobras resultam da actuação de tensões em compressão em rochas com comportamento dúctil.



Quando se ultrapassa o limite de elasticidade das rochas estas deformam-se permanentemente e em resposta a forças compressivas formam-se dobras. Uma dobra é uma deformação em que se verifica o encurvamento de superfícies originalmente planas. Resultam de rochas com comportamento dúctil. Podem ser caracterizadas pelos seguintes elementos:


As dobras podem ser classificadas de acordo com a sua disposição espacial e a idade das rochas que as constituem.

Quanto à sua disposição espacial podem ser: antiforma – se a concavidade ou abertura se encontra virada para baixo; sinforma – se a concavidade ou abertura se encontra virada para cima; neutra – se a concavidade ou abertura estiver disposta horizontalmente. Em relação à idade, a dobra pode ser anticlinal se apresentar no seu núcleo as rochas mais antigas, e sinclinal se tiver no seu núcleo as rochas mais recentes.

A orientação das dobras é feita através do levantamento de dois parâmetros: a direcção da dobra e a inclinação da dobra.

-Direcção da dobra: ângulo entre a linha N-S e a linha de intersecção do plano dado com o plano horizontal (linha horizontal do plano ou directriz).

- Inclinação: ângulo definido entre a linha de maior declive (pendente) da superfície planar considerada com um plano horizontal, este ângulo varia entre 0º e 90º.




. Reflexão:

As dobras são resultado da aplicação de forças compressivas em rochas com comportamento dúctil. Estas conformações proporciam-nos das mais belas vistas do mundo e também o armazenamento de petróleo, muitas vezes funcionam\funcionaram como verdadeiras armadilhas petrolíferas, em que os hidrocarbonetos ficaram aprisionados e que a exploração é rentável para o Homem.

. Fontes:

http://divulgarciencia.com/categoria/dobras/

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Deformações


As rochas que integram a litosfera estão sujeitas a tensões, forças exercidas por unidade de área, resultantes dos movimentos tectónicos. Quando nas rochas actuam tensões, estas podem sofrer deformações que podem ser reversíveis ou elásticas, como irreversíveis ou plásticas.

A tensão é a força exercida por unidade de área uma rocha, sendo que existem 3 tipos de tensões:

- Tensões de compressão, conduzem à diminuição do volume da rocha na direcção paralela à direcção das forças. Estas tensões podem resultar na fractura das rochas.

- Tensão de distensão, conduzem ao alongamento da rocha, na direcção paralela à direcção das forças.

- Tensão de cisalhamento, causam a deformação na rocha por movimentos paralelos e opostos.

Respostas à tensão

- Deformação elástica: é uma deformação reversível. Quando cessa o estado de tensão, o material recupera a forma/volume iniciais e verifica-se quando a tensão exercida na rocha não supera o seu limite de elasticidade.

- Deformação plástica: é permanente e irreversível. Ocorre acima do limite de elasticidade, em que se altera a forma e o volume dos materiais, mesmo que cesse a actuação do estado de tensão. Em algumas condições ambientais, devido à contínua acção do estado de tensão, as rochas atingem o limite de resistência máxima (limite de plasticidade), entrando em ruptura (deformação frágil, que origina deformações descontínuas).

Comportamento dos materiais

Os materiais, quando sujeitos a tensões, apresentam diferentes comportamentos de natureza frágil e de natureza dúctil. Uma mesma rocha, sujeita a condições de pressão e temperatura distintas, pode apresentar comportamentos diferenciados.
Os limites tectónicos são zonas onde existem grandes pressões e, portanto, os materiais sofrem alterações. Com o aumento da temperatura, o limite de elasticidade dos materiais aumenta, tornando-se mais dúcteis. A temperatura é superior em profundidade, pelo que os materiais nestas circunstâncias são mais plásticos do que à superfície.
À superfície, tanto a pressão como a temperatura são menores, pelo o que os materiais geológicos apresentam um comportamento elástico, seguido de ruptura. Diz-se que a deformação ocorre em regime frágil. Os regimes dúcteis e frágeis estão associados, respectivamente, a dobras e falhas
.

. Reflexão:

Quando pensamos na actividade interna da Terra, recordamo-nos imediatamente de vulcões e sismos, no entanto, não nos podemos esquecer das tensões, elas deformam a estrutura da crusta, alterando o seu volume e a sua forma. Estes processos lentos e graduais serão abordados nas próximas postagens.

. Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Deforma%C3%A7%C3%A3o

terça-feira, 4 de maio de 2010

Notícia #28


Comer nozes baixa colesterol


Comer nozes pode ajudar a baixar os níveis de colesterol no sangue, de acordo com um estudo publicado nos Archives of Internal Medicine da American Medical Association.
Liderado por Joan Sebate, da Universidade de Loma Linda, na Califórnia, o estudo comparou indivíduos que não comiam nozes com os que ingeriam o mesmo fruto seco
.

Durante a investigação foram analisados 25 testes realizados em sete países, envolvendo homens e mulheres entre os 19 e os 86 anos com níveis altos ou normais de colesterol.

A conclusão foi clara: as pessoas que comeram 67 gramas de nozes por dia registaram uma queda de 5,1 por cento da concentração total de colesterol e uma diminuição de 7,4 por cento na lipoproteína LDL-C, o colesterol de baixa densidade, conhecido como mau colesterol.

Os indivíduos com altos níveis de triglicerídeos que comeram nozes registaram uma queda de 10,2 por cento nos níveis de lípidos no sangue.


. Reflexão:

Este estudo Norte-Americano associa a redução dos níveis de lípidos no sangue, ao consumo de nozes. Assim, para além dos benefícios que este fruto seco tem na concentração, também desempenha um papel importante no combate ao colestrol.


. Fontes:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42514&op=all#cont

Classificação das rochas magmáticas


As rochas magmáticas podem classificar-se em plutónicas e vulcânicas, atendendo à profundidade a que consolidam os magmas que lhes dão origem.

As rochas plutónicas, como o granito, o gabro ou o diorito, resultam da consolidação lenta do magma em profundidade, enquanto as rochas vulcânicas, como o basalto, o riólito ou o andesito, resultam da consolidação do material magmático à superfície ou muito próximo dela. A natureza dos magmas e as diferentes condições de consolidação das rochas influenciam as características que apresentam, nomeadamente a cor, a textura e a composição química e mineralógica.

TEXTURA


A textura de uma rocha corresponde ao seu aspecto e traduz quer o grau de cristalização, quer a disposição, forma e dimensões relativas dos minerais que a constituem.

A textura das rochas depende, essencialmente, do modo como ocorreu o arrefecimento do magma que está na sua origem. Enquanto um arrefecimento rápido, associado à formação das rochas vulcânicas, origina rochas vítreas, onde não ocorreu cristalização, ou rochas com cristais muito pouco desenvolvidos, um arrefecimento mais lento, associado à formação das rochas plutónicas, favorece a formação de rochas totalmente cristalizadas com bom desenvolvimento dos minerais que a constituem.

Basicamente, podem considerar-se três tipos de textura nas rochas magmáticas, cuja descrição se apresenta na tabela.




COR

A cor da rocha está relacionada com a abundância relativa dos diferentes minerais que a constituem. Uma vez que os diferentes minerais se desenvolvem em diferentes condições, o estudo desta característica revela-se de maior importância, porque permite a associação da rocha a um ambiente de formação específico.
Minerais como o quartzo ou os feldspatos potássicos, onde predominam a sílica e o alumínio, apresentam uma coloração clara, enquanto minerais como a biotite ou a olivina, com elevado teor de ferro e magnésio, apresentam uma coloração escura. A maior ou menor abundância destes minerais nas rochas determina a sua cor mais ou menos clara, que podem assim classificar-se como:

- Rochas Leucocratas (ex.: granito e riólito), se apresentam cor clara, devido à predominância de minerais claros;

- Rochas Melanocratas (ex.: basalto e gabro), se apresentam cor escura, devido à predominância de minerais escuros;

- Rochas Mesocratas (ex.: diorito e andesito), se apresentam cor intermédia, sem predominância de qualquer um dos diferentes tipos de minerais.


COMPOSIÇÃO QUÍMICA E MINERALÓGICA

A caracterização das rochas quanto à sua composição química depende, obviamente, dos minerais que as constituem, ou seja, da sua composição mineralógica. Essa caracterização é feita, sobretudo, atendendo à percentagem de sílica existente nas rochas. Uma vez que os minerais ricos em sílica, como o quartzo, são claros, é possível associar a cada composição-tipo uma cor específica.

. Reflexão:

As rochas magmáticas são agregados naturais, coerentes, de vários minerais , os quais conservam individualmente as suas propriedades, e que resultam da consolidação de magmas. As rochas magmáticas têm várias particularidadesm, no entanto, podem agrupar-se em famílias quanto à composição mineralógica, são classficadas também quanto a outros parâmetros que foram abordados anteriormente.

. Fontes:

http://web.susanapacheco.eu/

domingo, 2 de maio de 2010

Ser vivo da semana...Golfinho

Classificação científica:

Ordem: Mamíferos Cetáceos

Família: Delphinidae
Nome científico: Delphibus delphis
Estado: em risco

_DESCRIÇÃO:São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. A sua alimentação consiste basicamente em peixes e lulas.

_LONGEVIDADE:
Podem viver de 25 a 30 anos


_HÁBITOS:
Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.

_CURIOSIDADES:
A excelente inteligência que possuem é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem uma grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, excepto o homem, tem uma diversidade tão grande de comportamentos que não estejam directamente ligados às actividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido orientação por ecos ou biosonar, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.

.Reflexão:
Os golfinhos foram desde sempre animais que me fascinaram devido, à sua inteligência e ao comportamento que têm quando estão em contacto com o homem. No entanto, estes fabulosos animais são perseguidos por tubarões, orcas segundo respectivas as teias alimentares marinhas e pelo próprio ser humano que, na maioria das vezes, procede à caça ilegal deste cetáceo e destrui vários habitats marinhos! Sem dúvida, que os golfinhos são dos animais mais admirados por mim, dada a sua beleza e as suas habilidades, mas também graças ao seu sistema acústico que lhe permite obter informações sobre outros animais e o ambiente, pois estes conseguem produzir sons de alta frequência!


.Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Golfinho

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Diferenciação magmática

Embora existam apenas três tipos de fundamentais de magmas, podem encontrar-se diversas famílias de rochas magmáticas, isto porque, a partir da formação dos magmas, estes tendem a evoluir quimicamente através de um cojunto de processos, designados por diferenciação magmática.


Um dos processos envolvidos nessa diferenciação é a cristalização fraccionada: uma vez que cada magma é uma associação de minerais, e esses minerais têm uma temperatura de solidificação e cristalização própria, os minerais diferentes começam a cristalizar a temperaturas diferentes, numa sequência definida que depende da pressão e da composição do material fundido.


A fracção cristalina separa-se do restante líquido, por diferenças de densidade – diferenciação gravítica – deixando um magma residual, quimicamente diferente do magma original. No final, podem-se encontrar na câmara magmática rochas diversas em diferentes locais: mais superficialmente, as menos densas, com mais silício, alumínio, sódio e potássio; mais abaixo, as mais densas, constituídas maioritariamente por ferro, magnésio e cálcio.
Outra causa da diferenciação magmática é a assimilação magmática e a mistura de magmas: a assimilação ocorre devido às reacções do magma e as rochas envolventes. Se o magma se encontra a uma temperatura superior à do ponto de fusão dos minerais dessas rochas, funde-os e, ao incorporá-los, altera a sua composição. O magma pode também conservar restos sólidos de rochas (encraves), que se reconhecem após a consolidação magmática.



No início do século XX, Norman Bowen estabeleceu uma sequência pela qual os minerais cristalizam num magma em arrefecimento. Essa sequência ficou conhecida como Série Reaccional de Bowen.

Bowen concluiu que certos minerais sao mais estáveis a temperaturas mais altas e cristalizam antes de outros, que são estáveis a temperaturas mais baixas. A Série Reaccional de Bowen tem dois ramos:

- Ramo descontínuo: corresponde a minerais ferromagnesianos (ricos em Fe e Mg) e polimorfos; à medida que se dá o arrefecimento, o mineral anteriormente formado reage com o magma residual dando origem a um mineral com uma composição química e uma estrutura diferentes, e que é estável nas novas condições de temperatura;

- Ramo contínuo: corresponde a minerais do grupo das plagioclases, verificando-se uma alteração nos iões das plagioclases, sem que ocorra alteração da estrutura interna dos minerais (minerais isomorfos).


. Reflexão:

O processo de diferenciação magmática é bastente complexo, Bowen conseguiu reunir num esquema vários aspectos importantes. Por exemplo, através do seu trabalho podemos dizer que os minerais com ponto de fusão mais elevado são os primeiros a formarem-se, ou então, que o basalto é constituído por olivinas, piroxenas, anfíbolas e plagioclases cálcicas. Outras conclusões podemos tirar, no entanto, destaca-se que os magmas não arrefecem uniformemente ( podem existir transitoriamente diferenças de temperatura dentro da câmara magmática), magmas imiscíveis podem dar origem a cidtais diferentes daqueles que dariam isoladamente e que os magmas ao consolidarem , podem assimilar materiais das rochas encaixantes, que modificam a sua composição.

. Fontes:

http://soraiabiogeo.blogs.sapo.pt/10436.html

domingo, 25 de abril de 2010

Ser vivo da semana... Zebra-de-Grevy

Nome científico: Equus grevyi

Família: Equidae

Ordem: Perissodactyla

Estado: Em perigo



_ DESCRIÇÃO: É a maior zebra. Tem muitas listas finas e verticais e grandes orelhas redondas. Embora seja a mais forte das zebras das planícies, é a mais fácil de domesticar. As patas são listadas quase até ao casco, o abdómen é branco, sem listas e o focinho é preto.


_ HABITAT: Savana africana; além disso, gosta muito de água, pelo que pode ser encontrada frequentemente em pequenas manadas, perto de rios ou lagos.

_ HÁBITOS: Vive em manadas que chegam a ser muito numerosas e que, por vezes, permitem que outros animais se juntem ao grupo, como grous ou búfalos.

_ CONSERVAÇÃO: Estas zebras estão a desaparecer, apesar das medidas de conservação do meio em que habitam e de outras circunstâncias favoráveis.


. Reflexão:

As Zebras pertencem à família dos cavalos e tais como eles, são herbívoras e caracterizados por terem muita força e energia, sendo assim, animais de grande agilidade.
Na minha opinião, a zebra-de-grevy enquadra-se na nobreza da savana, dado que apresenta um visual arrojado com as suas riscas brancas e pretas. Sem dúvida, que todos a associamos a filmes como o de Madagáscar, referindo-nos a ela apenas com o termo zebra e não o pelo seu verdadeiro nome.


. Fontes:

García, Arturo Majadas; Enciclopédia do estudante; Volume 4 – Ecologia ; Santillana Constância; 2008.

sábado, 24 de abril de 2010

Notícia #27


Pão contém toxina prejudicial à saúde

Alguns tipos de pão diariamente consumidos pelos portugueses apresentam uma substância química tóxica - Ocratoxina A - produzida por fungos que pode revelar-se prejudicial para os rins e para o fígado, assim como potencia o aparecimento de cancros.


A investigação que permitiu estas conclusões foi conduzida por investigadores de várias entidades portuguesas que durante o Inverno de 2007 e o Verão de 2008 averiguaram a incidência desta toxina em seis regiões de Portugal continental: Bragança, Porto, Coimbra, Lisboa, Alentejo e Algarve.

Este trabalho de investigação, que está ainda em fase laboratorial, avaliou os teores desta substância no pão de trigo e broa em 517 amostras. Além disso, foi analisada a prevalência da Ocratoxina A na urina, num total de 364 amostras, uma vez que esta é a única forma de perceber se esta toxina é prejudicial à saúde humana. Foi verificado assim que a contaminação da urina com Ocratoxina é praticamente generalizada em todos os casos investigados.

O pão de milho, de centeio e integral são aqueles que apresentam teores mais elevados desta substância, ao contrário do que se sucede no pão de trigo. Os investigadores acreditam que a ingestão contínua da Ocratoxina A em baixos níveis pode acarretar eventuais riscos, embora, até então, a ingestão estimada pareça não constituir um problema para a saúde do consumidor.

De acordo com o estudo, os dados até agora obtidos são relevantes nomeadamente devido ao potencial nefrotóxico, hepatotóxico e carcinogénico desta substância. No entanto, são necessários estudos adicionais de vigilância para assegurar o bem-estar da Saúde Pública.

O estudo, de carácter nacional, envolve o Centro de Estudos Farmacêuticos da Universidade de Coimbra, em parceria com o REQUIMTE – Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), o Serviço de Bromatologia da Faculdade de Farmácia da Universidade Porto e o Instituto Politécnico de Bragança.

. Reflexão:
Todos os dias novas descobertas são feitas, temos conhecimento que tudo que aquilo que ingerimos em grandes quantidades, é um erro, mas não tinhamos conhecimento que até os efeitos cumulativos do pão podiam vir a causar problemas, como cancro. A partir de hoje, que certamente teremos em atenção o tipo de pão que compramos.
. Fontes:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41904&op=all#cont

terça-feira, 20 de abril de 2010

Magmatismo: diversidade de magmas


O magma é uma mistura complexa de materiais fundidos, alguns cristais, fragmentos rochosos, tem uma componente gasosa variável e é essencialmente silicatado. Resulta da fusão das rochas em profundidade do manto superior (magma primário) ou da crusta inferior (magma secundário), reflectindo deste modo o interior rochoso do nosso planeta.

Os magmas que originam as rochas magmáticas podem ser enquadrados em três tipos, definidos em função do seu teor em sílica:

- MAGMAS BÁSICOS OU BASÁLTICOS - são pobres em sílica (menos de 52% de SiO2) e ricos em minerais ferromagnesianos; são fluidos, com temperaturas bastante elevadas; estes magmas formam-se nos limites divergentes das placas e pontos quentes oceânicos, e resultam da fusão de materiais do manto superior; quando o seu arrefecimento se dá à superfície originam rochas como o basalto, enquanto que se for em profundidade originam rochas como o gabro.

- MAGMAS INTERMÉDIOS OU ANDESÍTICOS - contêm entre 53% e 64% de SiO2, formam-se devido à colisão entre uma placa continetal e uma placa oceânica (zona de subducção); resultam da fusão de rochas do manto e da crusta em condições particulares de pressão e temperatura, e na presença de água; quando consolidam à superfície originam andesito, e em profundidade originam o diorito.

- MAGMAS ÁCIDOS OU RIOLÍTICOS - ricos em sílica (entre 65% e 77% de SiO2), mas pobres em minerais ferromagnesianos; viscosos e com temperaturas baixas; sao formados nos limites convergentes de placas e pontos quentes continentais; podem originar granito em profundidade e riólito à superfície.


. Reflexão:
Podemos dizer que a maioria dos magmas se forma em fronteiras de placas litosféricas. Em zonas de subducção, é importante salientar que a junção de água aos materiais desloca o ponto de fusão para temperaturas mais baixas. Assim, o material começa a fundir a uma temperatura inferior áquela que fundiria na ausência de água. Por sua vez, o material fundido, por ser menos denso do que as rochas envolventes, ascende. O magma característico destas regiões é andesítico.
. Fontes:

http://www.netxplica.pt/

domingo, 18 de abril de 2010

Ser vivo da semana...Elefante africano


Nome científico: Loxodonta africana


Ordem: Elephantidae

Família: Proboscidea

Estado: Em perigo



_DESCRIÇÃO: Pode chegar a pesar 7 toneladas, mede entre 3 e 4 metros de altura e tem cerca de 7 metros de comprimento. As suas orelhas são enormes . A cor é cinzento-acastanhado.
_HABITAT: Florestas tropicais, zonas de savana, desertos, estepes, vales de rio e encostas de montanhas. Também pode ser encontrado a 3000 metros de altitude, nas montanhas do Quénia e do Quilimanjaro.
_ALIMENTAÇÃO: Erva e ramos.

. Reflexão:
Actualmente, o elefante é o maior mamífero terrestre do planeta, no entanto, contrariamente a épocas como o Pleistoceno, não se encontra em todos os continentes. Uma das particularidades dos elefantes, nomeadamente, dos africanos, é que têm um estilo de vida matriarcal, sendo a fêmea mais velha que lidera a manada.

. Fontes:

García, Arturo Majadas; Enciclopédia do estudante; Volume 4 – Ecologia ; Santillana Constância; 2008.

sábado, 17 de abril de 2010

Notícia #26


Vulcão da Islândia afecta saúde pública, traz perigos geológicos e confunde reactores de aviões

Horas de espera nos aeroportos. O caos está instalado no Norte da Europa e já começa a afectar o resto do continente. Este é o cenário mais visível como consequência da erupção do vulcão do glaciar Eyjafjllajokull, no Sul da Islândia, ocorrida há dois dias. No entanto, a actividade afecta especialmente a saúde pública e traz perigos geológicos.


A cinza criada pela erupção do vulcão islandês é muito densa. Segundo Teresa Ferreira, investigadora do Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos (CVARG) da Universidade dos Açores, ainda é muito cedo para saber as reais consequências. “Tudo aquilo que se possa dizer é muito especulativo, porque ainda pode mudar de características – depende da duração da erupção e da sua intensidade”.

Em termos globais, o impacto já ultrapassou os domínios da Islândia, visível na questão do tráfego aéreo.Grande parte dos voos europeus já foram cancelados, isto porque “os aviões a jacto mantêm-se através da aspiração do ar que entra nas câmaras de combustão e como as cinzas são microscópicas e de composição silicatada – material cuja temperatura é da ordem dos mil graus ou superior e se vão fundir – os espaços que mantêm os motores ficam entupidos e fazem com que estes se apaguem”.


Queda de cinza no resto da Europa

Embora a actividade seja num local pouco povoado, as cinzas depositam-se em áreas de cultivo e levou à evacuação local. “A inalação de enxofre é muito prejudicial para a saúde pública”, aferiu ainda a investigadora. E acrescenta: “Poderá vir a ocorrer queda de cinza no resto da Europa e provocar perturbações climáticas, mas ainda é prematuro para saber”.

Ainda em termos locais, "o degelo do glaciar leva ao aumento dos caudais nos rios" e, consequentemente, a "danos nas pontes". Esta é “uma erupção subglaciar com características hidrovulcânicas e a maior explosividade resulta da erupção do magma com a água – o que leva à fusão do gelo do glaciar”, sublinhou igualmente a especialista da unidade científica.

. Reflexão:

Na minha opinião, uma erupção vulcânica é algo espectacular, no entanto, pode ser uma das catástrofes naturais mais destruídoras.
Este vulcão na Islândia, não está a afectar só este país, mas também grande parte da Europa devido aos gases libertados pelo mesmo, em vários aeroportos está instalado o caos, devido ao cancelamento de voos. Por outro lado, as cinzas estão a percorrer a Europa e a pôr em perigo a saúde pública, principalmente nas regiões mais próximas. Os fumos dos vulcões percorrem o planeta num curto espaço de tempo, mas não tenho memória de uma siuação idêntica a esta.
Agora temos de aguardar para que o vento contribua para a remoção das partículas, que se encontram em suspensão na atmosfera, só deste modo, será restabelecida a normalidade!!!!!

. Fontes:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41744&op=all#cont

Escala do tempo geológico

Ao estudar colunas estratigráficas e fósseis é possível elaborar uma escala de tempo geológico da história da Terra. Cada intervalo da escala está correlacionado com um conjunto de rochas e dos fósseis a elas associados.
Os grandes intervalos desta escala do tempo designam-se por Eons, estes dividem-se em Eras, e estas em Períodos, que, por sua vez, se dividem em Épocas. Os momentos de transição entre as Eras marcam intervalos de tempo relativamente curtos caracterizados pela extinção massiva de espécies, seguidos de longos períodos de expansão e evolução gradual no número de espécies
.

. Reflexão:

Esta escala reúne o trabalho de várias gerações de de geólogos, pois foi baseada essencialmente na datação relativa das rochas e informações recolhidas em afloramentos por todo o mundo. Assim, podemos afirmar que cada intervalo nesta escala está correlacionado com um conjunto de rochas e fósseis característicos. Por outro lado, salienta-se ainda que os dados numéricos só foram introduzidos no século XX, devido à utilização da datação radiométrica.

. Fontes:

http://www.netxplica.pt/
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