quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Lamarckismo


Lamarck defendeu ideias evolucionistas apresentando uma explicação coerente sobre a origem das espécies, em 1809. Este admitia uma progressão constante e gradual dos organismos mais simples para os mais complexos. Essa progressão ocorreria segundo dois princípios:



_ Lei do uso e do desuso:

Segundo Lamarck, o ambiente é o principal agente responsável pela evolução dos seres vivos. A necessidade que os seres sentem de se adaptar a novas condições ambientais conduz ao uso ou ao desuso contínuo de certos órgãos. Assim, a função que o órgão desempenha acabará por determinar a sua estrutura como forma de adaptação ao meio.

Exemplos disso, são a Toupeira, que por viver debaixo da terra faz pouco uso da visão, o que torna os seus olhos pequenos e pouco funcionais. Neste caso, por influência do meio ocorreu atrofia do órgão. Outro exemplo é o das girafas.



_ Lei da herança de caracteres adquiridos:

Esta lei defende que as transformações sofridas seriam transmitidas à descendência. Essas pequenas transformações, ao acumularem-se ao longo de gerações sucessivas, provocariam o aparecimento de novas espécies, sendo o principal factor de evolução.


No entanto, as críticas à perspectiva Lamarckista mantiveram as ideias evolucionistas afastadas durante anos. O facto das espécies se adaptarem a novos ambientes de forma a atingir a perfeição procurando sempre “o melhor” é uma dessas críticas, uma vez que fornece um carácter animista. Outra ponto fraco do lamarckismo foi comprovado nas experiências realizadas por Weismann, em 1880. Este cortou as caudas de ratos ao longo de 22 gerações, tendo todos os descendentes nascido com cauda normal. Verificou-se, então, que as características que um organismo adquire ao longo da vida não são transmitidas à sua descendência.


. Reflexão:
O Lamarckismo não é uma teoria aceite para explicar o aparecimento e desenvolvimento das espécies. Todavia, Lamarck foi o primeiro a apresentar uma teoria evolutiva coerente, segundo a qual o factor que impulsiona a evolução é o meio. Se este naturalista tivesse conhecimento da existência do DNA, certamente, que não a teria formulado, pois hoje em dia sabemos que as alterações que se transmitem à descendência são apenas aquelas que decorrem de modificações ao nível do material genético.
. Fontes:
http://www.netxplica.com/
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