sexta-feira, 4 de junho de 2010

Notícia #30


«Viagem» a Marte iniciou-se ontem

Uma equipa internacional de cientistas vai passar 520 dias - o tempo necessário para uma viagem de ida e volta a Marte - trancada numa cápsula, para simular uma expedição ao planeta vermelho.

Depois de um ano de treino intenso, a simulação, que começa hoje em Moscovo, não inclui a ausência de gravidade, mas os seis astronautas da Rússia, China, França e Itália vão ficar isolados numa cabine sem janelas e seguindo uma rotina dura. A experiência simula uma viagem de 250 dias a Marte, com 30 dias de explorações na superfície do planeta e outros 240 de viagem de volta.


O projecto conjunto do Instituto de Problemas Biomédicos da Rússia e da Agência Espacial Europeia (ESA), que recebeu o nome de "Marte 500", visa estudar como é que o grupo suporta o confinamento e a convivência com tão poucas pessoas durante longos períodos.

A tripulação vai passar a maior parte do tempo no módulo habitável da nave, uma cápsula de aço do tamanho de um contentor com seis quartos parcamente mobilados. Noutra cápsula, que vai ficar ligada ao módulo habitável, há um ginásio, uma estufa artificial e um armazém de alimentos e água. Uma terceira cápsula será o departamento médico. Há ainda um modelo de um módulo de aterragem em Marte e da superfície deste planeta, onde parte da tripulação permanecerá durante 30 dias, a meio da "viagem".


Para que a experiência se assemelhe o mais possível à realidade, a agência vai simular a avaria de equipamentos e emergências médicas, entre outros problemas. Os homens serão sujeitos a exames psicológicos regulares.

O único contacto que o grupo terá com o mundo externo será através de um rádio ligado à Agência Espacial da Rússia. As conversas demorarão 20 minutos a chegar ao outro lado, o tempo que os sinais levam para ir da Terra a Marte e vice-versa. A comida será enlatada, como a que se come na Estação Espacial Internacional, e os astronautas só poderão tomar um banho em cada dez dias.

No ano passado, uma experiência semelhante foi concluída com êxito em Moscovo, após seis voluntários permanecerem trancados durante 105 dias.

Qualquer um dos participantes na experiência pode desistir a meio da viagem, sendo considerado um “astronauta morto”. Aqueles que chegarem ao fim receberão cerca de 70 mil euros. Ainda não há data certa para uma verdadeira missão tripulada a Marte.



. Reflexão:

Na minha opinião, esta «viagem» identifica-se com os filmes de ficção científica, no entanto pode ser um forma de aproximar uma verdadeira exploração a Marte. A comunidade científica aguarda que, assim seja, no entanto, não nos podemos esquecer que as condições em que se realizam a simulação não são totalmente iguais às do Espaço.

. Fontes:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=43130&op=all#cont
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